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quinta-feira, 26 de março de 2015

Capítulo 49

-Chace vem cá. –V gritou do quarto.
-O que foi amor?
-Traz meu remédio por favor? Estou morrendo de dor.
-Acho melhor irmos no médico. Essa medicação pode esconder alguma coisa quando fizermos os exames.
-Não vou fazer exame nenhum, e é apenas um remédio pra dor.
-Sinto muito, mas eu não vou dar nada.
-Eu pego então. –Tentou se levantar, porém a dor aguda a atingiu. –Ai meu Deus!
-Você vai comigo de boa vontade ou vai precisar ser na base da força?
-Chace, pare de besteira. É só dor!
-Você está sangrando, olha a mancha no lençol! –Bufou. –Vou ligar pra Victoria para avisar que estamos indo pra lá.
-Não vou a lugar nenhum! Isso é só menstruação e...
-Vanessa, sem birra. –Disse indo até a sala. Discou o número e olhou para o quarto; viu a esposa se apoiar na mesa de cabeceira. –Vanessa! –Precisou correr para apanhá-la a tempo. –Droga!

[...]

-Você é uma porta, uma otária, uma anta. Sua teimosa, você vai se vê comigo quando acordar! –A voz de Ashley era ouvida ao fundo e V apertou os olhos.
-Minha cabeça. –Choramingou e sentiu a garganta arder. –Minha garganta.
-Baby, você acordou! –Ashley comemorou e apertou o botão para chamar a enfermeira. –Vou matar você.
-Onde eu... Hospital?! –Olhou para o braço e viu o soro. –Porquê?
-Ah sei lá né, você desmaiou depois de sangrar. –Ironizou lhe entregando um comprimido e um copo d'água.
-Estou menstruada, apenas isso. –Disse bebendo o líquido. –Onde está o Chace?
-Com a Victoria tentando apressar os exames. Ele quer porque quer que saiam hoje os resultados, mas olha a hora? Quase dez horas da noite! Só amanhã depois do almoço e olhe lá.
-Ele é rico, Ashley!
-A maioria dos pacientes desse hospital também, então, não adianta nada. Vai ser na ordem e fim de conversa.
-Que tipo de exames fizeram?
-Fizeram de tudo um pouco, mas o de sangue é o que mais interessa. Esse e o de colo do útero.
-E fizeram esse?
-Não, o Chace não permitiu. Só quando você acordasse.
-E pra que eu vou fazer isso?
-Por precaução. –Victoria respondeu na porta do quarto. Estava com os cabelos presos num coque, óculos de grau, maquiagem leve e com um jaleco branco por cima do vestido. Linda! –Esses sangramentos acompanhados de dores são preocupantes.
-Amor! –Chace se aproximou e lhe beijou com veemência. –Você está bem?
-Não vou fazer exame nenhum. –Disse apertando a mão dele.
-É preciso e já está marcado. –Victoria avisou fechando a porta do quarto. –Preciso fazer um exame rápido, Chace, por favor, me dê espaço. –Pediu e ele se afastou, porém ainda segurava na mão da esposa.
-Não vou fazer exame nenhum. –V repetiu assim que Victoria segurou o pulso dela.
-Acordada a muito tempo?
-Não. –Ashley respondeu. –Quando ela abriu os olhos, eu apertei o botão.
-Sentiu sede?
-E dores de cabeça.
-A senhora sente o gosto de alguma coisa, senhora Crawford?
-Ferro.
-Ok, é normal por conta dos remédios. –Disse pegando numa lanterna pequena. –Siga a luz com os olhos. –Pediu e Vanessa o fez. –Seus reflexos estão ótimos, então, sem problemas cerebrais. Do que a senhora se lembra por ultimo?
-Que eu ia levantar e depois o Chace me pegou no colo.
-Certo. A senhora comeu alguma coisa que lhe fez mal ou fez algum exercício pesado para o seu corpo agir dessa forma?
-Não, eu passei o dia na cama e comi o de sempre. Mas de que forma você está falando?
-Victoria, o que ela tem? –Chace perguntou quando viu a médica respirar fundo. Ela só fazia isso quando o assunto não era agradável, ele sabia.
-No meu ponto de vista, esse desmaio foi causado por exaustão. A pressão excessiva e o estresse causado nos últimos dias resultaram nisso.
-E o que mais?
-Chace, eu preferia falar a sós com ela.
-Não. –Deu de ombros. –Eu vou saber de qualquer maneira, então, fale logo.
-Senhora Crawford...
-Ele é irredutível, você sabe. –V disse vendo o marido deitar ao seu lado na cama. –Pode falar.
-Bem, eu analisei sinais e comparei fotos. Desde que eu cheguei, a senhora reclamou de dores, enjoos e sangramentos. Eu te achei diferente das fotos que já tinha visto no celular do Chace e resolvi olhar novamente e notei algumas pequenas mudanças no seu corpo.
-Victoria, vai direito ao assunto. –Chace resmungou e a porta do quarto foi aberta.
-Com licença, os exames que a senhora pediu. –Uma enfermeira disse se aproximando e entregando dois envelopes para Victoria.
-Obrigada Marta. –Sorriu. –Já volto. –Olhou o relógio de pulso. –O jantar deve chegar daqui a pouco, então, tire seus pés dai. –Bateu em Chace com os envelopes e saiu da sala.
-E meu diagnóstico? –V perguntou confusa.
-Ela volta. –A beijou levemente. –Só foi traduzir toda a papelada pra nossa língua, e então, vai voltar e dizer.
-E quando eu vou sair daqui?
-Quando o soro acabar. –Ashley se intrometeu. –Tem certeza de que não quer fazer o exame?
-Tenho.
-E se for grave?
-Vai sair no de sangue, não é?
-Nem sempre é assim.
-Aí Ashley, me deixa! Não vou abrir minhas pernas pra ninguém. Sempre que faço isso, saio machucada. –Disse beliscando Chace.
-Ei, eu não tenho culpa!
-Chace faz isso, Chace faz aquilo. –Desdenhou. –Ela não te chama de senhor Crawford não?
-Ah meu Deus, amor, esquece isso. É por isso que está exausta. E o pior é que é tanto estresse por nada.
-Por nada? Duvido! Se ela tem essa liberdade é por que você deu.
-Vocês duas são iguaizinhas. A gente fala pra ir pela direita e vocês dão a volta e voam! –Bufou. –Nunca vi mulheres tão teimosas.
-Eu sou sua esposa; não me compare com ela.
-Não comparei, apenas comentei. –A beijou na testa e viu a porta se abrir. O enfermeiro serviu a sopa e se retirou. –Boa sorte. –Fez cara de nojo.
-Se estou bem de saúde, pra que isso?
-É pra fortalecer, baby. –Ashley respondeu ajudando com a embalagem. –Você só comeu besteira ultimamente.
-Como sempre! –Disse pressionando o nariz e experimentando uma colherada. –Não é tão ruim.
-Claro. Você precisa comer coisas saudáveis e por isso os legumes. –Sorriu.
-Quer um pouco?
-É ruim, viu? –Riu. –Pode ficar.
-Idiota. E as meninas? –Perguntou antes de encher a boca novamente.
-Eu mandei mensagem avisando que estava aqui com você, mas não tive respostas.
-Será que viajaram?
-Demi falou algo sobre visitar a visitar a família e a Selena sobre ir pra Nova York; a Miley deve estar com a Tish.
-Os pais dela se acertaram, né?
-Sim. Ela está tão feliz. –Sorriu. –E logo vem a viagem pro Haiti e depois a turnê, então, ela está sem tempo.
-E a Nina?
-Falou que vem com o Alex logo pela manhã.
-Brigou com o Ian?!
-Não, ele está viajando pra algum lugar que eu esqueci.
-Estou chocada!
-E olhe que você só sumiu por uma semana, hein?
-Imagine se fosse um mês? –Riu e afastou o prato vazio. –Que sono.
-E seus exames?
-Quem garante que são meus? Pra acelerar o processo, ela precisa agilizar os que já estão na frente.
-Durma então. –Ashley disse se levantando da cadeira e beijou a testa dela. –Vou comer alguma coisa e aviso pra ela que você já dormiu.
-Até amanhã, falsa.
-Amanhã? Querida, eu vou dormir aqui. –Riu. –Até daqui a pouco, vadia.

[...]

-Psiu. –V sussurrou. –Ashley! –A morena abriu os olhos devagar e viu Vanessa debruçada na cama. –Vem cá.
-Que foi, maluca? Quer cair da cama?
-Me tira daqui. –Apontou pro marido.
-Quer fugir?
-Quero usar o banheiro. –Ashley concordou e tirou os braços de Chace de cima de Vanessa. –Soro maldito. –Resmungou.
-Já está acabando. –Observou. –Vou chamar a enfermeira.
-Depois. Vem comigo. –A puxou até o reservado e fechou a porta. –Você falou com o Zac, não foi? –Perguntou baixo.
-Como você sabe?
-Sua cara quando voltou entregou tudo.
-Eu achei que você estava dormindo!
-E eu achei que vocês não estavam se falando! –Retrucou.
-Não falei com ele em si, mas com o Alex que passou o recado. Ele está virado no cão! Te acha uma anta e eu concordo.
-Eu não tive escolha!
-Teve sim senhora, e na verdade, ainda tem! O que te prende ao Chace, Vanessa? A doença dele? Você poderia ajudar de longe.
-É diferente. –Bufou. –Preciso falar com o Alex antes que ele faça alguma besteira. –Estendeu a mão. –Me da o seu telefone.
-Achei que você ia usar o banheiro.
-E estou usando, não é?
-Pra fazer ligações!
-É uma utilização. –Deu de ombros e ouviu o telefone chamar.

-Me diz que ela morreu pra você me ligar à essa hora. –A voz sonolenta de Alex soou nos ouvidos de Vanessa.
-Ela no caso sou eu?
-Se não foi você, me diga que foi a Ashley.
-Ela está do meu lado vivinha.
-Se foi o seu marido eu vou desligar.
-Achei que vocês se davam bem.
-E eu achei que você tinha escolhido o Zac! –Bufou. –Você é maluca?
-Alex, eu posso explicar.
-Duvido.
-Ele está doente; muito doente.
-E dai? Quer a herança dele? O Zac também tem dinheiro.
-Alex, não seja ridículo. Eu não posso deixá-lo sozinho nos seus poucos dias.
-Vi muito os poucos dias dele nos flagras de vocês dois se pegando no parque. Super doente, com certeza. –Ironizou. –Aposto que até transaram depois.
-Alex, não é de agora. Ele tem coágulos no cérebro e uma doença sem cura no fígado. –Suspirou. –Ele me escondeu nesses anos e até me permitiu ir embora, mas eu preciso ficar. Apesar de tudo, eu o amo.
-Se ele te mandou ir embora, você está aí por que quer.
-Eu quero e não quero ao mesmo tempo. Na verdade, preferia está com o Zac agora, mas o Chace precisa de mim.
-Você está com ele por pena, Vanessa? –Alex questionou incrédulo. –Como você se sente dormindo com alguém por pena?
-Não é pena, eu o amo!
-Você o traiu! Traiu! Quem ama não trai não importa a situação.
-Eu não estou com ele por pena, eu juro.
-Então é por interesse na herança que ele vai te deixar.
-Você me conhece e sabe que eu não sou assim.
-É exatamente por isso que digo que é por pena. Isso é ridículo! Você é médica por acaso?
-A secretária dele é médica. –Disse revirando os olhos. –Pra você vê como eu fui enganada.
-Você está reclamando de ser enganada? E o Zac, não foi também?
-É diferente.
-Você sabe da verdade, não é?
-Sei e me sinto zangada com os dois por terem mentido pra mim, não importa o motivo. Doença ou medo, não interessa.
-E você está com o homem que ameaçou te matar, nossa, como você está zangada. –Ironizou. –O que tentou te proteger não vale nada, claro.
-Alex, você está complicando tudo.
-Você que fez a escolha errada, Vanessa. O cara ameaçou te matar, te raptou praticamente e você está aí transando com ele por pena. Tenha dó, viu? O Zac não merece você, isso sim.
-Não fala isso, por favor. Eu não tenho escolha, você não entende? –Questionou sentindo os olhos arderem. –Eu preciso ficar por que a minha consciência me obriga. Eu o traí, Alex, na sua própria cama. Ele só fez tudo aquilo porque queria minha companhia. Foi errado, ele sabe e assumiu, mas isso não significa que eu tê-lo traído foi certo. Ele me ama e eu transei com outro homem na cama que ele dorme. Você sabe o que é isso?
-Pena. –Disse friamente. –Você pode sentir o remorso que for, mas isso só acontece por que no fundo existe pena.
-Você não tem moral nenhuma pra falar algo se nem ao menos assume a sua namorada.
-Pelo menos eu não estou com ela por pena.
-Não é por pena. –Choramingou.
-É sim. Vocês poderiam ser amigos e você continuaria do lado dele o apoiando, e isso não seria pena, e sim retribuição de todos esses anos que ele cuidou de você. Porém, você continua casada mesmo tendo escolhido outro e isso só por que sente pena. Você vai sofrer mais com isso do que se estivessem separados, você sabe, não é? Duvido que sua consciência esteja tranquila.
-Por favor, não me torture.
-Estou sendo seu amigo, e você sabe disso.
-Mas isso magoa, e muito. Preciso de apoio e carinho.
-E você não vê o que eu estou fazendo? Estou dando o apoio que você realmente precisa; estendi a mão que você pode segurar enquanto pede o divórcio; a mão que vai te apoiar nos momentos que você se sentir sozinha.
-Alex, eu não posso.
-Pode sim, e eu vou te ajudar. Amanhã você se muda pra minha casa, ok? Depois da sua alta vocês conversam e você diz que não consegue mais viver assim.
-Mas ele...
-Ele vai entender.
-Tudo bem, vou tentar. –Fungou. –Você vem que horas?
-Cedo, assim que a Nina ficar pronta.
-Ela está dormindo com você? –Perguntou assustada.
-Mais ou menos. Quando ela se sente só, a gente combina de jantarmos e ela dorme no andar de baixo.
-Alex...
-Eu não sou o Zac pra ser o amante, Vanessa.
-Sabia que você me ofende assim?
-A verdade dói, não é?
-Dói. E sua misteriosa?
-Viajando. Nos vemos amanhã?
-Daqui a pouco na verdade. –Sorriu. –Obrigada, Alex. Por tudo.

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Hei hei hei. Se eu sofro com essa fic? Sim, eu sofro. Que dó gente. O que será que a Vanessa tem? Eu sei, vocês também sabem, mas só vou confirmar no capítulo que vem MUAHUAHUH. Ok, depois dessa risada maléfica eu me retiro com medo por que vocês me assustam, sério. Quanto ódio gente, de verdade, estou com medo de vocês hsuahsua. Anyway, a temporada encerra no capítulo que vem e depois, no meio da semana, eu vou mudar todo o designe do blogger e mexer em alguns capítulos antigos e deixar um aviso aqui falando sobre as postagens e essas coisas. See you soon, girls.
Xx

3 comentários:

  1. ALEX SAMBANDO SEMPRE
    Vanessa continua sendo vaca, quero Zac com uma mulher maravilhosa, ALTA dos olhos azuis perfeita
    Vanessa e uma kenga mesmo


    Tchau

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  2. se vc sofre com a fic imagina eu?!
    tô pirando aqui
    gente,cadê o Zac??????
    cara,sério,quero matar a Vanessa,ele é muito sonsa
    posta mais,kisses

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  3. acho q vc ta querendo me matar,só pode...........Indignada aqui....ela tem que chutar o chace de vez,....e zanessa por favor...e meu deus onde o zac tá??? tô com saudades...Vanessa minha filha acorda pra vida......please...posta mais..mto mais se não meu coração para..já to definhando aqui esperando pelo o proximo cap.bjbj

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