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terça-feira, 29 de abril de 2014

Aviso

Oi meninas, como vão? Aqui estou eu depois de dias sem dar sinal de vida. Eu quero esclarecer para vocês o que se tem passado comigo para eu ter desaparecido assim. Fora estar cheia de atividades escolares, estive com alguns problemas na autoestima. Eu aproveitei esse feriado de páscoa (que nem foi feriado para mim já que eu tive aula) para colocar a leitura em dia. Eu li "A Culpa é das Estrelas" e fiquei abaixo do nível do FUNDO DO POÇO. Gente, a história ultrapassa o nível de perfeição. Chorei muito no final. Eu fiquei com a autoestima lá em baixo mesmo. Eu sei que é ficção, mas isso não diminui a realidade da dor e do sofrimento que a doença causa, sem falar na força de vontade e no amor pela vida que eles tem. Isso realmente me deixou pensando em como eu sou uma ocupadora de espaço medíocre que não faz nada de bom. Eu tinha que ter começado a escrever o capítulo segunda-feira passada, mas eu tive que ir para um passeio da Igreja e só saí de lá de noite, fora que eu terminei de ler em casa. Se eu fosse escrever um capítulo naquele meu estado, a história ia perder todo o rumo. Pra vocês terem uma ideia, eu nem queria comer chocolate de tão infeliz que estava com a minha falta de humanismo. No outro dia a minha amiga ficou preocupada com o meu estado e me emprestou um livro com uma história totalmente diferente da que eu tinha lido. Alguém já ouviu falar em "50 Tons de Cinza"? Pois bem, esse livro foi o que eu li o resto da semana e o fim de semana inteiro e bem, estou ÓTIMA agora e com DIVERSAS ideias para os próximos capítulos. Vocês estão pedindo cenas hot e essas cenas vão chegar, mas vai demorar só um pouquinho mais porque o Chace ainda tem que sair de cena, ou vocês querem que a cena hot seja entre Chanessa? Acho que preferem entre Zanessa, certo? Então, aguardem mais um pouquinho. Eu até fiquei pensando em fazer uma fic para Zanessa baseada em "50 tons", mas ainda não formulei bem a ideia. Eu ainda não terminei de ler a triologia para formular uma ideia melhor e saber quais cenas usar para a possível fic, mas assim que eu tomar uma decisão eu aviso. Sem mais delongas, eu queria pedir desculpas por meu sumiço e avisá-las que ainda nessa semana um capítulo extra grande vai sair e cheio de emoções. Eu realmente queria postar algo hoje, mas tenho duas folhas só com ANOTAÇÕES de atividades de História para fazer e mais dois resumos, uma pesquisa para Artes e sete questões de Língua Portuguesa para fazer para entregar amanhã. 3ºÃO é realmente complicado, viu? Eu posso até demorar a postar, mas eu posto. Eu não vou abandonar o blog tão cedo. Vocês podem até pensar que a culpa é minha por tanta atividade para entregar em cima da hora, mas não é. Minhas aulas demoraram para começar porque minha escola está em reforma e meus professores estão tentando recuperar o tempo perdido passando várias coisas de uma vez. Quando as coisas se estabilizarem na escola, eu vou conseguir me estabilizar aqui, mas até lá eu vou sempre estar avisando vocês. Bom, lá vou eu começar as minhas atividades. Um beijo girls. Fiquem com Deus e até o próximo capítulo.
Xx

terça-feira, 15 de abril de 2014

Capítulo 32

-Nos vemos no jantar? –Miley perguntou depois de distribuir o cartão eletrônico da suíte de cada um.
-Pode ser. –Ashley concordou com um aceno de cabeça.
-Nós preferimos jantar na suíte mesmo. –Vanessa disse. –Estamos cansados.
-Cansados, sei.
-Ashley, nem começa. –A morena pediu e logo cada um foi para as suas respectivas suítes. Chace, claro, tinha escolhido a suíte imperial. Eles entraram na suíte e Vanessa respirou fundo para não comentar sobre o tamanho exagerado do quarto/sala, da cama, do closet, da televisão e do frigobar que mais parecia uma geladeira.
-Nem me olhe com essa cara. –Chace pediu. –Você prometeu.
-Eu não disse nada.
-Mas quis dizer, a sua expressão te entrega.
-Não sei do que você está falando. –Disse se fazendo de desentendida.
-Sabe sim. Assim que entramos você me olhou como se perguntasse "você sabe que só vamos passar um fim de semana aqui, certo?".
-Mas eu não disse nada.
-Mas pensou em dizer.
-Pensamentos não contam. –Ela disse indo até o banheiro e logo se arrependeu. –Amor... –Quis dizer algo, mas logo mordeu a língua.
-O que foi? Não gostou da jacuzzi? –Ele perguntou provocativo abraçando-a por trás.
-Eu sei o que você está tentando fazer e acredite, não vai funcionar. Eu disse que não daria um 'pio' e vou cumprir com a minha palavra. Nós vamos ficar aqui até o dia 06, meu bem. –Tentou voltar para o quarto, mas ele a impediu. –O que foi?
-Não quer experimentar logo a jacuzzi?
-Não, muito obrigado. Prefiro desfazer as malas primeiro.
-Deixa isso pra depois. Vamos tomar um banho antes.
-Não, por que se nós tomarmos banho juntos na jacuzzi o clima vai esquentar e vai ser tudo, menos um banho. Eu tenho que desfazer as malas, escolher o meu pijama, decidir o que vamos comer...
-Não tem necessidade de você desfazer as malas hoje.
-Sim, tem. Vou ficar nua depois do banho?
-Não vejo por que não.
-Há.

-Vamos, amor. Você disse que eu ia decidir tudo.
-Eu sei, mas eu preciso desfazer as malas. Depois, quem sabe. –Disse se desprendendo dos braços do marido para voltar ao quarto. –Essa viajem vai ser longa. –Ela resmungou consigo mesma.

[...]

-Amor, desliga isso. –Chace pediu com ternura.
-Só um segundo.
-Amor, você nem está me dando atenção. –Tentou se aconchegar nela, mas o iPad impediu. –Vanessa!
-Calma, eu já estou me despedindo.
-Que eu saiba nós dizemos "tchau" na despedida e não "detalhes, por favor". –Disse zombeteiro.
-Não leia a minha conversa. Isso é falta de educação.
-Falta de educação é você preferir dar atenção a uma máquina ao invés do seu marido. Você nem me olha nos olhos.
-Eu estou ocupada.
-Vanessa, elas estão no andar debaixo. Você poderia muito bem ir até lá ou então ligar do telefone. Muito melhor do que ficar prejudicando a sua visão com esse aparelho.
-Não comece. As vezes você é tão...
-Antigo?
-Eu ia dizer chato.
-Não, não ia. –Disse se levantando.
-Chace, por favor. –Ela viu que o tinha magoado. Sabia que o marido sofria repreensões por ser casado com uma mulher mais nova mesmo que fosse por apenas três anos. Além dos poucos anos de diferença que existia entre os dois, as criações também haviam sido diferentes. Chace havia sido criado como um burgues do século XIX, pois os modos de criação passavam de geração para geração. Ela, no entanto, havia sido criada como primogênita por durante sete anos até que Stella, nasceu, coisa que somente a fez ser mais mimada pelos pais. –Amor, eu não ia dizer aquilo. –Ela insistiu indo atrás dele. –Você me conhece e sabe que eu não faria isso, até por que eu gosto desse tipo de coisa.
-Tipo de coisa antiga? É isso que eu sou para você?
-Chace, não faça drama. Eu apenas quis relembrá-lo que gosto da época imperial. Se eu quisesse falar mal de você, te chamaria de molequinho e não de antigo. Eu não gosto de moleques, gosto de homens.
-Tik He, Vanessa.
-Não, não está nada bem. Você não está me levando a sério. Para com isso, por favor.
-Eu já te pedi um milhão de vezes para pensar bem antes de falar. Qual é a dificuldade nisso? Hein?
-Eu penso e eu já disse que não ia te chamar de antigo. –Bufou. –Quer saber? Eu não tenho que te dar explicações. Eu não fiz nada de errado e a minha consciência está mais do que tranquila. Se você quiser acreditar em mim, ótimo, se não, ótimo também. –Disse antes de voltar para o quarto e bater a porta com força. –Maldita viajem. –Ela resmungou desligando o iPad sem se despedir. Não estava com cabeça para conversar com as meninas. Depois de guardar o aparelho na mala, ela deitou no lado direito da cama e pegou no telefone do hotel. Precisava conversar com alguém e esse alguém não poderia ser nenhuma das meninas ou o esposo. Discou um número conhecido e esperou. Chamou três vezes até que alguém atendeu.

-Alô?
-Oi Tete. –V disse reconhecendo a voz da irmã. –Era com você mesma que eu queria falar.
-Nessaaa! Meu Deus, a quanto tempo!
-Não seja dramática. Trocamos mensagens ontem a noite.
-Sim, ontem. A horas atrás. Estou morrendo de saudades. Eu estava conversando com a mamãe ainda a pouco e me lembrei que hoje fazem três anos que você desencalhou irmãzinha. Como o tempo passou voando. E sabe do que eu me lembrei também? De que hoje fazem três anos e um mês que eu não te vejo pessoalmente. Ah... –Stella tagarelava pelo telefone fazendo Vanessa rir. –Eu tenho que te contar uma coisa. –Disse por fim.
-Ai, meu Deus. Você se calou? Coisa boa não deve ser.
-Não seja dramática.
-Não sou dramática, sou esperta. Espero que não seja o que eu estou pensando. Você sabe que ainda é um bebê, certo?
-Vanessa, não começa. Até a Shadow tem namorado.
-A Shadow é uma cachorra. Você está se comparando há uma cadela? Não sabia que você já estava nesse nível.
-Não seja patética. Enfim, é isso mesmo que você está pensando. Eu acho.
-Ai meu Deus. Eu precisando de notícias boas e você me joga essa bomba. Por que comigo, Senhor? Sempre fui uma alma caridosa. Sempre ajudei os necessitados. Nunca matei nem uma formiga. Só não sou vegetariana por que não dá mesmo, mas fora isso sempre fui uma boa pessoa. –Vanessa confessava olhando pra cima.
-Não seja idiota. Primeiro: Por que você precisa de boas notícias? O que houve? –Vanessa logo sorriu. A irmã era esperta.
-Problemas matrimonias.
-No dia do aniversário de casamento de vocês?
-Eu não considero esse dia importante e você sabe. –Ela sussurrou para ter a certeza de que Chace não ouviria e iniciaria uma outra briga.
-E você jogou isso na cara dele?
-Quem você pensa que eu sou? Lógico que não. Eu estou no meu juízo perfeito e fora isso, amo viver e viver com saúde.
-Você falando assim dá a impressão de que seu marido é violento.
-Só impressão mesmo.
-Será?
-Ele não é louco, e outra: Você acha que eu apanharia calada? Por favor, irmãzinha.
-Sei. –Stella disse desconfiada. Sabia que a irmã não era tola, mas também sabia que ela tinha medo do marido. As vezes ela desconfiava que Vanessa sentia mais medo do que amor pelo companheiro.
-Não me venha com esse tom desconfiado.
-Então não me fale coisas desconfiáveis.
-Ok. Vamos mudar de assunto. Cadê a mamãe e o papai?
-O papai está vendo TV e a mamãe está na cozinha. De onde é que você está me ligando? DDD 702? Eu estudei sobre os códigos dos Estados, um segundo... De LA é 213, o de Boston é 617, o de NY é 212... 702, 702... Eu sei que estudei esse. Oh meu Deus! –Stella exclamou depois de um fiasco de memória. –Você está em VEGAS?
-Shiiiiiu. Não é para os marcianos descobrirem.
-Por que você não me disse que iria para Vegas? Que tipo de irmã é você? Eu poderia estar aí com você.
-Primeiro: Não te contei por que você logo ia postar no Twitter e isso é um segredo. Só estou aqui pela Ashley, não para me divertir. Segundo: Sou a melhor das irmãs, e terceiro: Como assim você poderia estar aqui? Você é uma criança ainda. Nada de Vegas ou coisa parecida.
-Af, Vanessa. Ninguém merece. Eu não sou nenhuma criança e não fuja do assunto. Por que você me escondeu isso?
-Por que era segredo, eu já disse.
-Nós somos irmãs. Não deve a ver segredos entre nós.
-Stella, o segredo não era meu. Depois eu te explico melhor. –Disse vendo a porta do quarto se abrir e Chace logo passar por ela. –Me prometa que não vai contar nada a ninguém.
-Eu prometo. –Stella disse.
-Stella, é serio. Ninguém é ninguém mesmo. Nem Jody, nem Sammy, nem Telana. Ninguém, entendeu?
-Eu entendi Vanessa, não sou uma ameba.
-Stella, não é por você e sim pelos outros. Você conta pra alguém que conta pra alguém que conta pra alguém e o que era um segredo meu vira manchete de revista de fofoca.
-Eu sei, desculpa.
-Tudo bem, mas me prometa que não vai contar a ninguém. Nem mesmo a mamãe. Deixa que eu conto pra ela.
-Certo.
-Ah, e o não contar envolve Twitter, Facebook e Tumblr, entendeu? Nada de postar indiretas ou frases. Alguns hackers descobriram as suas contas privadas.
-Tudo bem. Não vou contar, nem digitar, nem soletrar.
-Certo. Ahn, eu vou desligar. Estou cansada. Depois te explico melhor o por que de eu estar em Vegas, ok?
-Ok.
-Manda um beijo pra mamãe e pro papai. Diz que eu sinto saudades e que em breve vou tentar visitá-los.
-Ok. Amo você, Nessa.
-Eu também, Tete. Tchau. –Disse antes de recolocar o telefone no gancho e olhar para Chace. –O que foi?
-Nada. Eu só não sabia que você planejava visitar os seus pais.
-Planejei isso antes mesmo de ir para L.A. Três meses em L.A. e um mês em Salinas, lembra?
-Sim, mas achei que você tinha desistido.
-São meus pais, por favor. Não sou uma filha desnaturada. –Ela pensou em dizer, mas sabia que ele entenderia isso como uma indireta. Em vez disso, ela foi em direção ao banheiro. Lavou o rosto e voltou para o quarto. Chace a encarava. –O que foi? –Tornou a perguntar.
-Nada. Eu só... –Iniciou a frase, mas pensou melhor e em vez de continuá-la, disse: –Nada.
-Hum. –Ela murmurou e se deitou o mais longe possível dele. Pela primeira vez em três anos de casamento, Vanessa agradeceu por seu marido ser exagerado.
-Quer que eu te abrace? –Ele perguntou depois de desligar o abajur. Ela queria, mas não iria admitir. Se negasse, ele iria notar a mentira no tom de voz dela. –Não adianta fingir que já está dormindo por que eu sei que você não está. –A voz grave dele soou pelo quarto. Ela sentiu ele se aproximando.
-Sai pra lá. –Ordenou.
-Já acordou? –Perguntou irônico.
-Não me toque. –Pediu sentindo os dedos dele na sua cintura.
-Achei que o zangado aqui deveria ser eu.
-Eu não estou zangada.
-Zangada, chateada. Que seja. A questão é que você não tem motivos para isso.
-Ah, não. Que rebeldia a minha. –Disse irônica. –Me acusam de algo que eu não fiz e eu não tenho o por que de ficar chateada.
-Vanessa, por favor.
-Chace, me deixe. –Pediu se deitando novamente.
-Escute, eu sei que exagerei, está bem? Peço desculpas. –Ela não disse nada. –Amor, é o nosso aniversário de casamento. Não quero passar a noite brigado com você. Prefiro outra coisa.
-Ah, você quer sexo?
-Quero. –Dito isto ela ergueu o braço pela cômoda até conseguir alcançar o controle remoto da TV e da TV acabo. Jogou nele com toda a força. –Ai. –Ele choramingou. –Para que isso?
-O seu sexo.
-Ahn?
-Porno, Chace. Porno. –Disse revirando os olhos. –A única cena de sexo que você vai ter hoje é a do porno.
-Eu não gosto de pornografia, Vanessa.
-Pois então fique sem o seu sexo. E boa noite. –Disse cobrindo-se até a cabeça.

[...]

-Bom dia. –Vanessa cumprimentou mal-humorada sentando-se a mesa.
-Bom dia, baby. –Miley cumprimentou de volta percebendo o clima estranho que havia entre o casal.


–Como passaram a noite? –Miley perguntou.
-Bem, e vocês?
-Bem. Terminamos a conversa as três da manhã. –Ashley disse.
-Tão cedo? –V perguntou irônica.
-Há-Há. –Elas riram. –Ah, nós terminamos de montar o cronograma para as divulgações e escolhemos as roupas.
-Separamos dois vestidos para você escolher. –Demi avisou. –Nós vamos pegar os nossos hoje a tarde e você vai para escolher o seu.
-Eu tenho mesmo que ir? –V perguntou.
-Sim. Ou quer que nós escolhamos para você?
-Como são os vestidos?
-Os dois são tomara que caia. Um é preto e de couro e o outro é prata.
-Comprem os dois e eu decido depois. –Disse olhando o cardápio. O garçom se aproximou para anotar os pedidos e logo se retirar.
-Alguém vai no toalete comigo? –Ashley pediu. –Vanessa?
-Ok. –Disse indiferente e logo levantaram. –O que houve? –Ela perguntou assim que chegaram no toalete.
-O que houve digo eu. Você e Chace brigaram? Por que? Não foi por nossa culpa, certo? Me diz, mulher.
-Ashley, você é pior do que a Stella quando quer.
-Não mude de assunto.
-Tivemos uma discussão boba.
-Discussões bobas acabam em sexo e pelo mal humor dele, eu sei que não rolou. Ele nem sequer nos cumprimentou.
-Se você for se preocupar com o mal humor de Chace vai enlouquecer.
-Certo, certo. Mas por que brigaram? –Vanessa explicou a situação de má vontade. Não gostava de falar do que acontecia no seu relacionamento. Sentia-se incapaz de resolver os seus problemas assim, mas sabia que Ashley poderia ajudá-la a controlar a Miley. –Certo, entendi. Eu vou tentar ajudar.
-Agradeço. Que horas nós vamos para a boate?
-Eu te aviso. Não quer ir ao salão? Não acho que ele vá se incomodar com isso.
-Ele se incomodou com o fato de termos que descer para tomar café. Vai por mim, o melhor é contratar alguém para me atender no quarto.
-Você quem sabe. –Disse dando de ombros.

[...]

-Toc-toc. –A voz de Miley soou pela suíte. –Vanessa?
-Estou no banho. –A morena respondeu do banheiro.
-Ah, sim. Trouxe os seus vestidos e a maquiadora.
-Ok, obrigada. –Disse enrolando-se na toalha. Foi até a sala, mas Miley já tinha ido. –Ahn, boa tarde.
-Boa tarde, senhora Vanessa. –A maquiadora cumprimentou-a. Devia ter uns 30 anos no máximo.
-Apenas Vanessa, por favor.
-Sim, Vanessa. –Rosa, a maquiadora, sorriu e logo preparou os pincéis e as bases enquanto Vanessa fazia o seu próprio penteado. Rosa trabalhava enquanto Vanessa pensava no que estava por vim. Enquanto Rosa passava o pó, Vanessa ouviu a porta se abrir e logo fez menção de se levantar.
-Boa tarde. –Chace pronunciou sem tirar os olhos da esposa.
-Boa tarde. –Rosa respondeu e Vanessa engoliu em seco. Chace lhe chamava com os olhos.
-O seu smoking está em cima da cama. –Vanessa avisou. Ele fez um breve aceno de cabeça e ergueu-lhe uma sacola com o slogan da Chanel. –O que?
-É para você.
-Ah. Deixe em cima da cômoda que depois eu vejo. –Ele acenou com a cabeça novamente e se trancou no quarto.
-Se a senhora quiser, nós damos uma pausa. –Rosa disse e Vanessa soube que ela também havia percebido o olhar de Chace.
-Não é necessário.
-Mas o seu namorado parece precisar falar com você. –Vanessa logo lembrou-se de que tinha deixado a aliança no banheiro. Rosa não devia ter notado que Chace estava com a dele ou então fingiu não notar. –Eu posso esperar.
-Eu sei que pode, mas não se incomode. Não é necessário, de verdade. Eu e o meu marido não temos nada de importante para conversar. –Sorriu.


-Ah, são casados?
-Sim, somos. Com a pressa do banho eu acabei esquecendo de colocá-la, mas a marca é aparente. –Mostrou a mão esquerda.
-Então são casados há um bom tempo.
-Ontem completamos três anos.
-Ah, parabéns. Nunca conheci ninguém que tinha passado o aniversário de casamento em Vegas. –Sorriu.
-Eu vim a trabalho, na verdade. Não sou do tipo festeira.
-Entendo. Bom, mesmo assim, ele parece conversar com você.
-Suponho que seja impressão sua. Ele foi resolver alguns 'pepinos' da empresa dele então duvido que ele tenha algo para falar que seja do meu interesse.
-Entendo. –Rosa disse e continuou a maquiagem. Ela estava escolhendo o batom quando o telefone que estava no quarto tocou.
-Eu já volto. –Vanessa disse dando um pulo da cadeira. Entrou no quarto e encontrou o marido saindo do banheiro. –Alô? –Disse atendendo.
-Baby, sou eu. –Miley disse. –Queria falar com você mesmo.
-Ah, diga baby.
-É que aconteceu um imprevisto e talvez nós tenhamos que ir um pouquinho mais cedo.
-O que houve? –Perguntou vendo que Chace parecia ter esquecido que tinha gente na sala, fazendo-a correr até a porta para fechá-la a tempo. Lançou-lhe um olhar repreensivo que ele simplesmente ignorou enquanto pendurava a toalha do pescoço fazendo o resto do corpo ficar a mostra.
-Parece que o DJ contratado perdeu o voo e só vai chegar mais tarde e para não perder a noite...
-Você se ofereceu para cantar! –Vanessa completou.
-É, basicamente isso.
-Hum, e será somente você?
-Não, eu falei com as meninas e elas toparam, afinal, será como um evento de divulgação dos nossos álbuns, porém grátis. –Sorriu e Vanessa revirou os olhos.
-Certo, e por que precisamos ir mais cedo?
-Para fazer a passagem de som. Cada uma vai cantar duas ou três músicas como teste.
-E para que eu preciso ir?
-Por que você tem uma boa audição.
-Certo, eu vou fazer o máximo possível para ser mais rápida. Chace chegou agora da rua e eu ainda nem terminei de fazer o cabelo.
-Pois se apresse.
-Certo. A imprensa já sabe da alteração do horário?
-Ainda não. Vou ligar agora. Beijinhos.
-Beijos, baby. –Disse desligando. –Ahn, tem como você se apressar um pouquinho? –Perguntou para o marido.
-Por que?
-O DJ perdeu o voo e a Miley se ofereceu para distrair o público enquanto ele não chega.
-E o que nós temos a ver com isso?
-Eu tenho que ajudar com a playlist e o som. A banda tem que pegar as músicas a tempo e eu quero estar lá para ajudar caso aconteça algum imprevisto.
-Você vai tocar?
-Se for preciso. Eu só quero te pedir para se apressar um pouco. Se não quiser, tudo bem, eu vou na frente.
-Não, eu vou com você.
-Certo. Tenho que terminar de me arrumar, com licença.
-Espera. –A puxou pelo braço.
-O que foi?
-Você ainda está chateada comigo?
-O que você acha?
-Vanessa...
-Chace, eu tenho que me arrumar. Depois conversamos, ok?
-Ok. –Disse e ela foi para a sala. Pediu que Rosa a ajudasse com o penteado já que não era nada de muito sofisticado e ela aceitou. Depois de meia hora ela já estava pronta. Pagou Rosa e foi para o quarto. –Você está linda.
-Obrigado. –Murmurou baixo indo até o vestido que tinha deixado dentro do closet. –Pode me dar licença?
-Posso, mas não vou. Ainda não terminei de me arrumar.
-Faça como quiser, mas nada de gracinhas. –Avisou tirando o robe.
-Hum, ham, ér... –Ele murmurou sem desviar o olhar.
-Como?
-Nada, nada.
-Sei. –Disse abrindo o zíper do vestido. Se vestiu e encaminhou-se até a maleta de jóias. Sim, maleta e não porta jóias. Escolheu alguns anéis e um par de brincos de diamantes.
-Achei que eu iria escolher as suas roupas. –Chace murmurou ajustando a gravata.
-Você acha que tem direito de escolher algo?
-Sim, tenho. –Disse desistindo de ir de gravata. –Onde está a sua aliança?
-Está no banheiro.
-Hum.
-Me devolve. –Ela ordenou estendendo a mão na direção dele.
-O que?
-Você sabe. Você está com a minha aliança.
-Por que você diz isso?
-Por que eu te conheço, agora me devolve.
-Certo, certo. –Disse colocando a mão no bolso e tirando a aliança de lá juntamente com o 'novo' anel de noivado e o porta aliança. –Use-os. –Ordenou e ela obedeceu. Poderia ter negado, mas não queria mais brigas. –Podemos conversar agora?
-Não temos tempo. –Disse se levantando da cama. –Estamos atrasados. Vai na frente enquanto eu coloco minhas sandálias.
-Não tenho pressa. Te espero na porta.
-Tik He. –Disse enquanto ele saía. Dois minutos depois ela apareceu na porta com o casaco e a bolsa. Trancaram a porta e pegaram o elevador de mãos dadas, mas sem trocar nenhuma palavra. Encontraram o restante dos amigos de Vanessa no térreo e logo entraram na limousine. Foram servidos com alguns drinques enquanto iram para a boate. Quando chegaram na Pure NightClub foram encaminhados até a área da imprensa para as meninas serem fotografadas. Cada uma pousou sozinha para os fotógrafos por três minutos. Na vez de Vanessa, Chace lhe roubou um beijo antes fazendo-a se arrepiar e os fotógrafos gritarem. Ela ignorou os gritos e antes de sair do tapete vermelho mandou um beijinho para eles.



[...]

-O povo já está ficando cansado. –Vanessa disse olhando pelas cortinas da área privada.
-Eu sei, mas o pianista ainda não chegou. –Miley justificou-se.
-Diz isso para eles. –Ashley ironizou. –A maioria já percebeu que o som vem de um CD e não de um DJ.
-E você quer que eu faça o que? Que eu toque enquanto cante? Não rola, baby. A música é animada.
-A Demi não pode tocar? –Olhou para a amiga.
-Sim, eu poderia se tivesse as notas em um papel. Eu não conheço todas as notas de "Scars" sem contar que não é um ensaio e sim a apresentação oficial. –Demi explicou.
-Eu posso tocar. –Vanessa disse. –Acho que aprendi as notas de tanto que ouvi o CD. –Sorriu sem graça.
-Você tem certeza?
-É, pode ser.
-Ótimo. –Miley disse animada. –Vou para o palco. –Correu fazendo as amigas rirem e Vanessa ir logo atrás. 
A playlist de Miley foi: "Scars", "My Heart Beats For Love", "Two More Lonely People", "Who Owns My Heart" e "Can't Be Tamed", carro-chefe do álbum. Depois de Miley, Ashley subiu no palco improvisado e cantou "It's Alright, It's Ok", "Hot Mess", "Tell Me Lies", "Crank It Up" e encerrou com a faixa bônus "Blame It On the Beat". Como Demi estava com a garganta inflamada, cantou apenas "Falling Over Me" e "Everything You're Not". Selena não quis arriscar como as amigas e preferiu ficar sem cantar. Por sorte o DJ chegou no meio da última musica de Demi. Ashley e Alex bebiam mais do que os outros. Vanessa tinha tomado alguns drinques enquanto as amigas tiravam as fotos para as divulgações.
-Você vai continuar com isso? –Chace perguntou bem perto do ouvido dela para fazê-la ouvir apesar do som alto.
-Isso o que?
-Você sabe o que é. Eu quero fazer as pazes, mas você não me dá oportunidades.
-Depois conversamos.
-Não, depois não. Aqui e agora. Eu amo você e peço desculpas.
-Eu vou pegar um drinque. –Disse deixando-o sozinho enquanto ia até o mini bar que era anexado a boate. –Uma marguerita.
-Outra? –Zac perguntou assustando-a. –Não sabia que você era dessas.
-Eu preciso, ok?
-Não, não precisa. Você precisa de outra coisa.
-Do que por exemplo?
-De amor.
-Eu recebo amor.
-Pois não parece ser o suficiente.
-Zac, por favor. Não me venha com essa. Você não tem moral para falar sobre amor não dado.
-Vanessa...
-O que? Só disse a verdade.
-Não comece com isso. –Pediu.
-Foi você que veio falar mal do meu marido.
-Eu não falei do seu marido, nem citei o nome dele. Apenas disse a minha opinião.
-E qual é a sua opinião? –Perguntou sorrindo e ele percebeu que ela já estava mais pra lá do que pra cá.
-Mulheres doces só bebem até cair quando estão com o coração partido.
-Aw, que fofo. E como você descobriu isso? Perguntou para uma mulher para saber?
-Não preciso perguntar e sim observar.
-Ah, sei. –Olhou em volta. –Cadê o Alex? Eu tenho que colocar o nosso plano em ação.
-Você? Bêbada desse jeito? De jeito nenhum. Você vai falar mais do que deve.
-O que? Eu não estou bêbada. Estou um pouquinho tonta, mas somente isso.
-Ah, claro. –Ironizou.
-É verdade. Não acredita?
-Por favor, Vanessa.
-Pois eu vou te provar. –Disse pegando a marguerita servida pelo barman. Tomou metade em um gole. –Se eu, eu, –apontou para si mesma.– Vanessa Hudgens estivesse bêbada, não conseguiria ficar tão próxima de você. –Disse colando o corpo no dele. –Você tem um cheiro bom.
-Ah, obrigado. –Tentou se afastar.
-Ei, calma aí. Ainda não terminei. –Aproximou o rosto do dele. –Se eu estivesse bêbada, eu não conseguiria olhar nos seus olhos por mais de cinco segundos sem ficar hipnotizada. Eles são tão azuis... E eu... eu, Vanessa... Vanessa o que mesmo? –Perguntou com a voz embolada.
-Vanessa Hudgens.
-Isso, isso. Eu, Vanessa Hudgens não conseguiria ficar tão próxima de você sem me arrepiar toda. E olhe? Não estou arrepiada e nem com desejo de transar com você.
-Que bom. Isso prova que você está sóbria, claro. –Zac disse tentando parecer convincente.
-Eu só quero te beijar, mas isso é normal. Eu sempre quero. Ops. –Começou a gargalhar. –Não espalha, ok? –Pediu com o dedo na boca.
-Ok, não vou contar a ninguém.
-Me faz um favor?
-O que?
-Fecha os olhos.
-Para que?
-Eu quero saber se você continua tão bonito sem os olhos.
-Ah, claro. –Disse fechando os olhos e logo sentiu a sua boa pressionada com a dela. –Vanessa.
-Você continua bonito. –Se justificou.
-Certo, certo. Não conte isso para ninguém, ok? Vamos, vou te levar até o Chace.
-Não, eu tenho que ir até ao Alex e por o plano em ação.
-Você pensa que eu vou deixar você chegar até ao Alex desse jeito? De modo algum. Vamos. –Disse a carregando até a área privada. –Aqui. –Disse colocando ela nos braços de Chace.
-O que houve? –Ele perguntou.
-Nada. Ela estava cambaleando e eu achei melhor trazê-la por precaução. Ninguém perderia a oportunidade de flagrar a "modelo certinha" da Destiny Hope caindo de bêbada.
-Certo, obrigado. –Disse olhando a esposa. –Chega, né?
-Você com esse Whisky na mão quer me fazer largar a marguerita? Não me faça rir. –Vanessa disse terminando de beber o drinque. –Ok, toma. Não bebo mais.
-Você já tomou tudo.
-Nem tudo. –Disse puxando o copo dele para cheirar.
-Nem pense nisso.
-Não se preocupe, eu não quero isso. É ruim. –Disse fazendo careta.
-E a sua marguerita é doce como chocolate, certo? –Ironizou.
-É melhor do que Whisky. –Ela disse se desprendendo dos braços do marido. –Com licença.
-Ei, para onde você pensa que vai? –Tentou segurá-la novamente.
-Vou pegar tequila.
-Vanessa, já chega. Você bebeu mais do que deveria.
-Terminou? –Perguntou cruzando os braços. 
-Sim.
-Ótimo. Minha vez. Eu sou maior de idade e posso beber o quanto eu quiser. –Disse dando as costas para ele que logo viu a cara de Zac de "fala sério". Deu de ombros e viu Zac levantar-se para seguir Vanessa novamente.
-Vanessa...
-Nem vem. –Ela disse. –Você está que nem o Chace.
-O que foi que eu te fiz para merecer isso? –Perguntou dramatizando.
-Se quiser ficar, fique, mas não diga nada. –Ela avisou sentando-se no bar novamente. –Uma tequila dupla, por favor.
-Você ainda quer falar com o Alex? –Zac perguntou.
-Sim, por que? Veio me fazer mudar de ideia?
-Não, pelo contrário. Pensei melhor e vendo você mais pra lá do que pra cá, acho que ele se abriria mais.
-Hum.
-Ele está do outro lado do bar. Quer ir lá? –Ele perguntou.
-Quero.
-O que você vai falar quando chegar lá?
-Não sei bem.
-Você tem que ser rápida, afinal, ele já está quase desmaiando de bêbado.
-Então vou ser bem direta. Vou dizer que não aguento mais vê o olhar triste que ele tem e todas as coisas que as mulheres falam para conseguir comover um homem.
-Nossa, que inteligente você.
-Eu sei. –Disse pegando a bebida. Respirou fundo e tomou tudo em um gole antes de se levantar. –Me deseje sorte.
-Boa sorte e nada de falar o meu nome, certo?
-Certo. –Ela concordou antes de ir até o outro lado do bar aonde Alex estava enchendo a cara.

[...]

-Eu acho que "Complicated" da Avril é uma ótima música. –Ashley dizia sendo carregada por Selena. –Sério. É parecida com "Don't Leave".
-Que "Don't Leave" ? –Demi perguntou.
-"Don't Leave" de um certo diário... –Disse olhando para Vanessa.
-Ah, sei. Já ouvi falar sobre ele. –Miley disse nos braços de Zac. –Certas pessoas tem um talento maravilhoso e não aproveitam.
-Chega, ok? –Vanessa pediu.
-Que diário? –Os meninos perguntaram juntos.
-Um diário que tem uma capa roxa e plumas. Nunca viram? –Miley perguntou vacilando o olhar entre Zac e Chace.
-Ah, eu sei. Que tem uma caneta com um coração na ponta, não é? –Zac perguntou sendo o primeiro a se manifestar.
-Esse mesmo.
-Eu não sei do que vocês estão falando. –Chace confessou olhando para a esposa.
-Você já deve ter visto, mas esqueceu.
-Chega, ok? –V pediu novamente. –Parem de falar da vida alheia.
-Estamos falando bem, então não. –Miley disse. –As músicas são lindas e eu realmente as queria para mim. Me dá?
-Não.
-Por quê? É um desperdício guardá-las.
-É algo pessoal e nem são tão boas.
-Por favor, não seja modesta. –Demi pediu. –Eu tentei reproduzir "Afraid" e acabei escrevendo "I Hate You, Don't Leave Me". Serviu como boa inspiração, mas preferi descartar do álbum por que acabou sendo uma canção pessoal demais.
-É exatamente por isso que eu não dou, não vendo e nem empresto. Ainda estou zangada com vocês por terem mexido nas minhas coisas.
-Vanessa, deixa de ser chata. Você tem uma voz doce e também toca, além de compor. Por que você não está na Hollywood Records, mesmo? Temos o futuro herdeiro do nosso lado, baby. –Ashley apontou para Alex.
-O meu negócio é pousar e não cantar. Na verdade nem pousar, eu prefiro tirar fotos. Prefiro ficar nos bastidores e não no palco.
-Af, Vanessa. Você é impossível, mas escreve o que eu estou falando: Essas músicas ainda param na mão de Richard Pettyfer.
-Fique longe da minha casa. –Disse, fazendo todos, menos Chace rirem.
-Certo, Ashley e Miley estão entregues. –Zac disse parando na porta do quarto das meninas. –Vou levar o Alex agora. Obrigado, Demi.
-Não, não, não. Sai. –Alex disse indo para o lado da Vanessa. –Ela vai me levar. Você não.
-A Vanessa deve ter coisas mais importantes para fazer do que cuidar de um bêbado.
-Ela disse que ia cuidar de mim, então não se aproxime seu insensível.
-Vanessa!
-O que? Você é bruto mesmo.
-Certo, certo. Se quer cuidar dele o problema é seu. Vou para o meu quarto. –Zac disse dando as costas para os amigos e entrando no quarto que ficava no final do corredor.
-Vanessa, eu estou cansado. –Chace disse.
-Então vai para a suíte. Eu vou depois. –Disse carregando o Alex até o quarto dele.
-Não, de jeito nenhum. –Chace protestou. –Deixe ele com as meninas.
-Elas estão ocupadas demais com a Ashley e a Miley.
-E você está ocupada demais comigo.
-Chace, por favor. Se quiser me esperar, espere, se não, durma e amanhã conversamos. –Disse entrando no quarto com Alex e trancando a porta.
-Você não precisa fazer isso. –Alex disse.
-Sim, preciso. –Disse ajudando-o a tirar a camisa.
-Por que vocês discutiram?
-Por bobagem.
-Essas bobagens podem virar um "problemão"?
-O que seria um "problemão" para você?
-Algo que te fizesse pensar em divórcio.
-Ahn...
-E então? –Ela apenas negou com a cabeça e ele entendeu o que ela queria dizer.

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Está aí o capítulo. Desculpem a demora; muito obrigada a quem comentou. Não houve muito Chanessa nesse capítulo, hein?! Espero que gostem.
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