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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Capitulo 13

-Que palhaçada é essa? –Questionou ela irritada.
-Um vestido, não gostou?
-Sinceramente? É bonito, mas é curto.
-Sim, eu sei. Victoria que escolheu.
-Ah, então você vai às compras com sua secretária?
-Não, ela vai às compras por mim. Na verdade, ela que teve toda a ideia. Devo agradecê-la?
-Qual o motivo disso tudo?
-Você me perdoar. E antes que diga algo, sim, estou tentando te mimar a distância, até porque você sabe que se eu estivesse aí, eu te forçaria a me beijar até me perdoar.
-Se você estivesse aqui eu te denunciaria por tentativa de estupro. Lembre-se: Na Índia a mulher é obrigada a fazer todas as vontades do marido, mas aqui nos EUA a situação é totalmente diferente.
-Quem tem dinheiro tem poder, ou seja, não aconteceria nada comigo. –Riu e ela o acompanhou, sabia que era verdade. Depois eles ficaram em silêncio. Com a voz mais terna possível ele perguntou: –Perdoa-me, amor?
-Eu te amo, Chace. Muito. –Falou emocionada e ele sorriu. Finalmente havia derretido o coração dela.
-Eu também, meu amor. Olha, eu quero que você use esse vestido quando eu te levar pra jantar assim que eu chegar aí.
-Pode deixar. –Enxugou as lagrimas. –Amor, estou com tanta saudade.
-Eu também amor, mas não quero que chores.
-É um pedido impossível, Chace. –Riu. –Não quero ficar brigando com você. Já basta a distância.
-Mas a culpa não é só minha. Se você não tivesse...
-Já vai começar? –Perguntou ela revirando os olhos.
-Não, desculpe. Vamos mudar de assunto.
-Concordo. Como você fez isso?
-Mandei o porteiro organizar tudo.
-Mas hoje é a folga dele.
-Como eu disse antes: Quem tem dinheiro, tem poder.
-Ele invadiu o AP?
-Ele não invadiu, ele apenas abriu a porta. O floreiro que ficou de arrumar todo o resto. Podes tirar uma foto e me mostrar como ficou?
-Depois. Você deixou um desconhecido invadir o AP?
-Não é desconhecido, e não foi invasão já que ele tem a chave reseva.
-Nossa, que grande explicação. Amigo seu que ele não é, né Chace? Você sabe que eu tenho mania de deixar as joias em cima da cômoda. Sorte que hoje eu guardei.
-Ele não é ladrão.
-Não disse isso, apenas estou comentando. E se por acaso ele caísse em tentação?
-Mas ele não caiu, pare com esse drama.
-Não é drama. Você deixou desconhecido entrarem no AP, no meu quarto. Cadê o respeito?
 -Seu quarto uma vírgula, nosso quarto.
-Apenas eu durmo aqui, então é meu quarto. E não mude de assunto.
-Vanessa, se acalme. Eu só tentei ser romântico. Por que não enxergas isso?
-Se isso se repetir...
-Não vai, isso eu garanto. Você sabe que eu não gosto de repetir as coisas.
-Ótimo. Estou me sentindo invadida agora. Acho que vou dormir na Ashley hoje.
-Vanessa, pare com essa frescura.
-Não é frescura, é extinto. Não me sinto bem sabendo que esse homem pode entrar aqui quando bem entender.
-É só você pedir a chave pra ele.
-Eu não, peça você já que são tão amigos. –Disse irônica.
-É serio que você vai insistir nesse assunto? Cresce Vanessa.
-Já estou bem crescidinha, já você parece precisar aprender os limites.
-Chega, Vanessa. Che-ga. –Disse bruto e autoritário. –Estou farto dessa discussão.
-Já vai fugir, como sempre. –Deu um risinho sarcástico. –São nessas horas que me pergunto se realmente me casei com um homem.
-Eu penso a mesma coisa, e se sim, que tipo de mulher é essa que não consegue segurar a droga de um filho? –Desabafou ele com desprezo e raiva, mas assim que as palavras saíram de sua boca, sentiu o gosto amargo do arrependimento. –Eu não queria dizer isso. Vanessa, eu... Desculpe-me.
-Adeus, Chace. –Disse ela com a voz embargada antes de desligar.
     ‘Céus, porque comigo?’ pensou ela se jogando na cama aos prantos. ‘Não aguento mais, eu não mereço isso.’ O celular voltou a tocar e ela o atirou para longe. Encolheu-se na cama abraçando o próprio corpo.
     O aparelho continuava a tocar e ela apenas ignorava. Queria morrer. Nunca havia se sentido tão mal, nem quando Zac a largara. Chace sabia que isso ainda a machucava e mesmo assim, havia jogado na cara dela sem dó nem piedade. Uma palavra soou na sua mente, como um sussurro e aos poucos, o tom ficou mais alto, até que pareceu um grito fazendo a cabeça dela latejar.
     Com dificuldades ela levantou e pegou o celular. Ignorou as chamadas de Chace e foi na agenda procurar um nome em especial. Depois de dois toques alguém atendeu.

-Escritório do Dr. Patrick, boa tarde. –A secretária atendeu.
-Boa tarde. É Vanessa Crawford, uma antiga amiga e cliente do Dr. Poderia transferir a ligação? É urgente. –Disse fungando.
-Claro Srª Crawford. Um minuto. –Meio minuto depois Vanessa escutou a voz dele.
-Srª Crawford, que surpresa. Em que posso ser útil?
-Patrick, eu quero me divorciar.

-----x-----

Sorry girls, não era o Chace, ainda não....... ENFIM, será que esse pensamento dela vai pra frente?? Não sei, não sei de nada. Obrigado a quem comentou e aos 'boa sorte' para o enem. E Lari, amiga, acho que estou te poluindo, Jesus KKKKKKKKKKK Paula, eu estava com saudades mulher, andou sumida. E seja bem vinda nova leitora (: Enfim, curtam o capitulo que o próximo já esta pronto.
Xx

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Capitulo 12 + Explicações

Haviam se passado dois meses desde que Vanessa voltara para L.A. Sua relação com Chace havia ficado um pouco complicada, já que com o trabalho ela não tinha muito tempo para conversar com ele, mas em compensação, ela estava a cada dia, mais próxima de Zac. Eles almoçavam juntos, e jantavam às vezes. Ashley os acompanhava de vez de quando, o que atraia paparazzi, mas eles conseguiam os contornar. Vanessa estava começando a se tornar uma figura pública, o que aumentava mais ainda sua credibilidade nos negócios e rendia-lhe publicidade, pois a mesma já havia sido anunciada como a nova modelo contratada da Destiny Hope e próxima garota propaganda da Neutrogena. A vida dela não se passava apenas nas frentes das câmeras. Muitas vezes ela ajudava Nina na maquiagem e na escolha de alguns figurinos também, mas o que ela realmente queria era fotografar, mas não se atrevia a pedir para Ian, ate porque ele era um dos melhores no ramo e não precisava de ajuda nem para limpar as lentes.

-Ok. –Disse Ian. –Vai fazer mais uma troca de roupa e nós encerramos.
-Tik. –Disse Miley se levantando e saindo. Ele riu. Adorava o fato de Vanessa ter conquistado a todos em tão pouco tempo.
-Vanessa. –Chamou ele quando a viu entrando pela porta.
-Desculpe, não queria incomoda-lo. Só vim buscar uns sapatos que a Miley fez o favor de não levar.
-Não incomoda. Vem aqui, preciso de uma opinião feminina.
-Ah, ok. –Aquilo era música para os ouvidos da morena.
-Estou em duvida de qual luz fica melhor nesse ângulo. A Miley é linda de perfil, mas como é uma sessão com dois cachorros não estou sabendo como conciliar bem. Os animais são lindos, mas a Miley é a modelo. O que eu faço?
-Wow, as fotos estão perfeitas, mas você sabe que o público não vai olhar tanto para o rosto, porque sabem que usam photoshop, e sim para a roupa, o corpo. Procura focar mais no corpo, o rosto não deve te preocupar tanto, até porque os olhos azuis dela já tem seu charme. Para melhorar seu trabalho, vou escolher um vestido cheio de cor, brilho e que marque bem a cintura dela que é perfeita. Até já estou com ele na mente. Tenta deixar ela bem despojada, como se a foto tivesse sido tirada sem que ela estivesse esperando. Assim, mantém a classe, até porque o vestido é realmente encantador. Juntando classe com o ar jovial que a Miley tem, você terá as mais belas fotos.
-Obrigado. Eu não tive tempo de planejar um roteiro para essa sessão. Eu sai com a Nina de novo e...
-Entendi. Eu fiquei sabendo. –Piscou.
-Você e quem mais? –Perguntou preocupado.
-Só eu e a Ashley, fique tranquilo. Seu nome não passeia pelos corredores da Destiny, bom, não mais que o normal. –Riu.
-Assim espero. –A acompanhou. –Essa vai ser a ultima parte do ensaio, você e a Nina podem participar se quiserem.
-Ah, muito obrigado. –Riu. –A Nina já deve ter feito outra maquiagem, vou ajuda-la a vestir a Miley. Já volto. –Sorriu. Pegou os sapatos no canto da porta e saiu.

     Quinze minutos depois as duas retornaram, acompanhadas por Nina. Ian olhava para Nina e para Vanessa entre um clique e outro. Para Nina para lhe dar um sorriso, e para Vanessa para pedir opinião, o que a deixava realizada. A sessão terminou e os quatro se juntaram junto com o empresário da Miley e um representante da Prestige Magazine, que estava garantindo que as fotos não fugissem do contexto.

-Definitivamente esse é o melhor trabalho da Miley. –Falou Nina a abraçando de lado.
-Também acho. –Falou Ian. –Que tal almoçarmos juntos para comemorar?
-Estou dentro. –Falou Nina.
-Eu também. –Miley sorriu.
-Eu não sei pessoal. Estou planejando ficar em casa o resto do dia e tentar fazer as pazes com meu marido.
-Vocês já brigaram de novo? –Perguntou Nina assustada, afinal, já era a quinta vez naquela semana que mal havia começado.
-Ele não se alimenta direito, dorme tarde e fica com um humor do cão e eu também estou sem paciência esses dias.
-Bom, você que sabe. –Disse Ian desapontado. –Se mudar de ideia...
-Eu ligo, pode deixar. –Sorriu. Pegou seu boné e sua bolsa, de um abraço em todos e saiu.

-Se ela relação continuar assim, o casamento deles não chega ao fim do mês. –Disse Miley retirando os brincos. –E sinceramente? Acho que ela ira se importar muito.
-Às vezes também penso isso. –Falou Nina. –Ela gosta dele, eu sei que sim, mas...
-Ela esta cansada. –Completou Miley. –Até eu estou. Ele... sei la, ele não me agrada nem um pouco.
-Há mim muito menos.
-Que coisa feia, ficar amaldiçoando no relacionamento dos outros. –Falou Ian caindo na gargalhada.
-É a verdade. –Disse Nina o empurrando sorrindo. –Vamos Miley, vou te ajudar com o vestido.
-Obrigada. Já voltamos. –Falando isso, ela agarrou no vestido e saiu seguida por Nina. Vanessa já saia da casa onde estava sendo realizado o ensaio quando sentiu o primeiro flash lhe segar. ‘Droga’ pensou ela e tentou se esconder. Sua relação amorosa já não estava muito boa, e só iria piorar quando Chace visse o que ela estava vestindo. Mas ela não tinha culpa, o dia estava quente. Puxou o boné para tentar esconder o rosto sem maquiagem quando lembrou-se que tinha deixado a aliança em casa. ‘Ótimo. É agora que eu vou assinar os papéis do divórcio’ pensou abrindo a porta do carro. Entrou em seguida e logo outros flashes dispararam. Eram apenas três paparazzi, mas valiam por cinco. Achou ter escutado um ‘cadê a aliança?’ e até pensou em responder que tinha quebrado, mas preferiu se calar. Buzinou e saiu quase atropelando aqueles homens que a segavam. Quando já estava na metade do caminho o celular dela começou a tocar.

-Oi Tizz. –Atendeu melancolicamente depois de um longo suspiro.
-Oi, estava chorando?
-Ah, não. –Riu. –Estou ficando gripada.
-Vanessa...
-É serio. –Riu. –Então, porque ligou?
-Vamos almoçar juntas? –Vanessa sabia que nesse ‘juntas’ Zac estava incluído.
-Não sei, estou querendo ficar em casa o resto do dia.
-Por quê?
-Briguei com Chace durante a sessão fotográfica da Miley.
-De novo? É a sétima vez, Vanessa.
-Quinta. –Corrigiu-a.
-Estamos em plena quarta feira.
-Casais brigam Ashley, isso é totalmente normal.
-Uma vez no mês é normal, já você e o Chace...
-Tanto faz. Eu quero ficar em casa e tentar fazer as pazes.
-Tem certeza?
-Uhum, e também acordei meio indisposta e meio molenga hoje. Estou ficando doente, argh.
-Esta com febre?
-Acho que não. –Disse pondo a mão direita na testa. –É, estou. Quando eu chegar em casa tomo uma aspirina.
-Vanessa, é errado tomar medicamentos sem a prescrição dos médicos.
-Tik, Ashley, eu sei, mas nunca ouvi dizer que alguém morreu por tomar aspirina. –Riu.
-Vai ao médico, é melhor.
-Eu só preciso descansar Ashley, apenas isso.
-Sabe o que eu acho? Que isso é carência. Nessa, você esta sem macho a dias... –Riu e Vanessa arregalou os olhos.
-Ashley, vai-te catar. –Riu. –Não esta fazendo nem falta, acredite.
-Sabia que mentir é feio?
-Esta bem, eu confesso. Sinto falta do meu homem sim, mas se estamos nos atacando a distancia, imagine se estivéssemos próximos.
-A distância é a causadora das brigas.
-A distância é um dos motivos, o grande problema é ele.
-Então ta bom, então. Mas pensa no lado dele também. Se é difícil para você, imagine pra ele que é homem.
-As mulheres são mais sensíveis. –Se defendeu.
-Não no quesito sexual. Pensa bem, Nessa. É melhor ele ficar mega estressado do que calmo e amável, mas te pondo enfeites na cabeça.
-Nem brinque com isso. –Riu. –Ele não seria capaz.
-Sorte sua.
-Sorte nossa.
-Não tenho tanta certeza assim.
-Ashley... –Vanessa a repreendeu.
-Vanessa... –Riu. –Sim, vou desligar. Depois passo na sua capa com o Zac.
-Não. Venha sozinha. –Exigiu.
-Por quê? O ‘porteiro maldito’ não esta de folga hoje?
-Esta, mas não quero que o Z me veja doente.
-Eita, besteira. –Disse Ashley revirando os olhos.
-Eu fico desleixada, poxa.
-Só não falo nada porque você me disse que casou virgem, o que eu desconfio...
-ASHLEY. –Gritou aos risos. –Vai-te catar.
-É serio minha querida. Eu vou vê se o Z ainda vai querer almoçar, já que você né...
-Se ele não quiser você almoça comigo.
-Canja de galinha? Dispenso. –Riu.
-Se mata sua oxigenada. Eu faço a melhor canja de galinha de todas.
-Aham. Tu não sabes nem fritar um ovo, Nessa. –Riu.
-Olha quem fala.
-A loira mais linda do mundo que fala. –As duas riram. –Estou mentindo por acaso?
-Cala a boca que tu não sabe nem quem é teu pai.
-Sei sim, dona pureza que casou virgem, ui, ui, ui. –Riu.
-Casei mesmo e não me arrependo. Não tenho um pingo de vergonha, tenho muito orgulho.
-E sorte. Deveria ter se casado com um brocha pra aprender. –Riu.
-Oh, BUDA. –Gargalhou. Ashley estava impossível. –Cadê o Scott? Acho que ele não esta conseguindo dar conta, coitado.
-Pelo menos eu tenho homem em casa, já você...
-Eu posso ter se eu quiser.
-Aham, ta certo. Finjo que acredito.
-E outra, do que adianta ter se ele não faz bem feito? –Riu.
-Se mata ok? Meu noivo não é brocha, ele é tudo de bom.
-Meu marido é ÓTIMO.
-Vanessa, se mata, é serio. –Riu. –Me deixa desligar porque eu estou na academia e estão me olhando como se eu fosse alguma ninfomaníaca. –Riu.
-E eu acabei de chegar ao prédio e como à garagem daqui é cheia de voltas, não posso me desconcentrar.
-Barbeira.
-Sua feia. Tchau.
-Tchauzinho, qualquer coisa me liga.
-Tik. Beijos. –E desligaram. Cinco minutos depois Vanessa entrava no seu AP, mas ele estava diferente de como ela o havia deixado pela manhã. Estava com pétalas de rosas brancas espalhadas por todo lado e diversos arranjos de lírios roxos. Caixas com bombons de chocolate formavam um imenso coração entre a sala e a cozinha e havia também, uma caixa media de joia perto de uma foto dela com Chace em cima do balcão da cozinha. Ela olhou em volta e não havia nenhum sinal de vida. Pegou o celular e ligou para ele que já esperava.

-Demoraste meu amor. –Falou Chace. –O que achou?
-Que palhaçada é essa? –Perguntou ela irritada. –Flores, chocolate... Qual é o seu problema? Porque você fez isso, e melhor ainda, como?
-É um pedido de desculpas, Vanessa. Porque não gostou? Fiz algo errado?
-Chace... –Respirou fundo. –É fofa a sua atitude, mas tentar me comprar não e você sabe disso.
-Eu sei que você não é dessas.
-Então porque a droga da caixa de joia?
-Você nem abriu, não é?!
-Porque eu deveria?
-Abre logo. –Ela resmungou e abriu. Na caixa tinha um par de brincos e um colar com a palavra 'Love' cravejada de brilhantes.
-Aw, me comprou bijuterias?
-Você é doente. –Disse rindo. –Claro que não são bijuterias, mas parecem, não é?
-Sim, mas porquê?
-Por que você vive me falando que não usa meus presentes pois são extravagantes e chamam atenção.
-O colar até que escapa, mas os brincos... –Riu.
-Agora vai no quarto.
-O que você...
-Vai logo.
-Ai, grosso. –Ele riu. Ela largou a caixa no sofá e foi abrir a porta. Quando abriu...

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Olá, como vão? Parei na melhor parte, sou má HAHAHAHAHAHA. Sorry a demora girls. Espero que gostem. O que será que tem do outro lado da porta? Deem seus palpites. Algumas de vocês ficaram bravas por tanto Chanessa no capitulo passado, mas deixa eu explicar umas coisinhas pra vocês: Chace e Vanessa são casados há quase três anos, ou seja, há sentimento ali. Existem brigas sim, mas é normal de todo o casal. Só pela intensidade das brigas vocês deveriam saber a intensidade do amor. E não, Chace não poem chifres na Vanessa e sim, ele é doente. Mas só digo isso u.u Deixa eu contar uma outra coisa pra vocês: O Zac está meio quieto e na dele, mas isso logo vai mudar. Muita coisa ainda vai rolar nessa fic galera. E Rafaela Diniz, se você buscar nos capítulos anteriores a V disse quem ela quer. Vou adiantar que vai rolar muito Chanessa ainda, principalmente quando ele pisar em L.A., então preparem o psicológico de vocês. Mas eu não sou tão malvada, tem brigas de Chanessa, amores de Zanessa...estou falando demais. Curtam muito o capítulo e me desejem sorte pro Enem amanhã e boa sorte pra quem vai fazer.
Xx

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Capitulo 11

No capitulo anterior...

'' -"Para com isso agora". –E riu. Ele a pegou no colo e a rodopiou no meio do escritório gritando, com ela vermelha de tanto rir e de tanta vergonha. Depois de alguns segundos, ele a pôs no chão. Seus olhares se cruzaram, o coração bateu mais forte. Alguma força magnética parecia puxa-los um para o outro... ''

Interrompendo esses pensamentos, um celular começou a tocar.

-É o meu. –Disse ela sem jeito. Olhou no visor e fez uma careta. –Deixa tocar mais um pouquinho.
-Chace?
-Tik.
-Por que não atende? –Ele perguntou enquanto saíam da empresa em direção ao parque.
-Ah, não sei. Gosto desse toque. –Ela riu sem graça e ele a acompanhou.
-Certo. Agora me diz por que não quer atender?
-Por que você me conhece tão bem, hein? –Perguntou chateada por ter sido pega na mentira.
-Porque sim, agora me diz. Por que não quer atender?
-Porque ele vai saber que eu estava chorando. –Disse depois de respirar fundo. Zac a olhou estranhamente. Frustração? Não, coisa da cabeça dela. –Que? Pensa que é o único que me conhece? –Tentou fazer piada.
-Não, é que... Bom...Eu...
-Que? Fala logo. Você o que?
-A ficha ainda não caiu, Vanessa. Eu ainda fico pensando se não é um sonho. Você de volta. E voltou pra ficar. –Foi a vez dela olha-lo com estranheza. –Que? Você voltou pra ficar, não foi?
-Bom... Eu não sei.
-Como não sabe? Você esta quase trabalhando, porque voltaria para a Índia?
-Ah, Zac. É complicado. O meu plano inicial era vim para L.A. e passar um tempo com minha tia. Cerca de três meses depois, Chace viria a meu encontro e daqui, iriamos para Salinas visitar meus pais que retornaram para la assim que viajei para Nova Iorque.
-Mas... eu sei que tem um ''mas''.
-Mas, eu não esperava conseguir esse emprego, fazer amizades... te reencontrar. –Disse e então respirou fundo. –Eu não sei o que fazer. Depende de Chace.
-Depende de você, e somente você. Você é uma menina crescida e a única que decide seus caminhos.
-Não, Zac. Depende de Chace.
-Ele não é seu pai.
-Não, não é. É algo mais importante. É meu marido. Não posso abandona-lo por culpa de um misero emprego. Não é certo deixa-lo em outro país cheio de mulheres bonitas e esperar que o casamento de certo.
-Tens razão, mas ele não poderia vim de vez em quando? Ou tu ires ao encontro dele? –Perguntou Zac. Não queria que Vanessa voltasse para a Índia, não conseguia nem pensar no assunto. Um oceano os separando. Não. Ele não podia deixar isso acontecer novamente.
-Poderia dar certo no começo, mas depois seria em vão. Somos como um só, muito tempo separados nos destruiria.
-Você esta sendo pessimista.
-Realista. Vamos supor que eu faria como você diz. Eu moro aqui e ele lá. Ele vem me visitar como tu disse. Do que adiantaria? Eu passaria a maior parte do tempo trabalhando e só o veria a noite, mas estaria cansada demais então não conversaríamos, não sairíamos, não namoraríamos... O casamento seria um verdadeiro fracasso. E se eu fosse seria a mesma coisa. Na verdade, seria pior, afinal, eu teria que morar num hotel bem distante da casa que moro hoje.
-Só por estar de visita?
-Eles não me veriam como visita. Eu seria vista como a mulher que largou o marido por um emprego. E morando em casas separadas seria a mesma coisa. Sem conversa, sem diversão e sem namoro. Não, acho que daria para namorar. Mas em vão, porque seriam poucos dias. Eu não poderia deixar L.A. por muito tempo e é a mesma situação com ele e a Índia.
-Entendi. Atende logo esse telefone. –Disse ele frustrado.
-Tik He, se acalma. –Falou ela não entendendo a mudança de humor repentina.

-Alô?
-Sou eu. –Disse Chace do outro lado da linha. –Por que a demora?
-Ah, oi amor. –Disse ela se afastando fingindo um auto entusiasmo. –Eu nem vi que era você. É que meu celular ficou no carro do Alex e acabou disparando o alarme e como os elevadores estavam cheios, viemos correndo pelas escadas e eu nem olhei no visor. –Disse ela tranquilamente e Zac conteve o riso.
-Onde vocês estão?
-Estamos aqui na empresa do Alex. Ele teve que vim assinar uns papéis e daqui vamos correr.
-Ah. E essa voz melancólica, meu amor? O que houve? O que o Alex te fez?
-Calma amor. –Riu. –Não aconteceu nada.
-Você não me engana. Pode falar.
-Ah, Chace. Eu... eu... –Olhou para Zac procurando ajuda, e ele simplesmente lhe virou as costas como se disse-se ''se vira''.
-Você o que, Vanessa? Não diga que é TPM porque eu sei que seu ciclo menstrual é no final do mês.
-Não ia dizer TPM.
-Ia dizer o que, então?
-Ah, amor. Eu não quero falar.
-Desde quando você não me fala as coisas?
-Chace, serio. Me sinto desconfortável.
-Esta se sentindo mal?
-Não, não é isso.
-E o que é?
-Eu... Eu estou com saudades, poxa. –Disse enfim. –Estou com saudades da Índia, da dona Kalika e suas broncas por eu estar de sandálias dentro de casa, do seu Magan brigando comigo por eu não te deixar dormir no mesmo quarto que eu quando brigamos, de Uma e suas perguntas nada indiscretas e de você, é claro. Sabe como é difícil dormir sozinha numa cama enorme? Sinto tanto a sua falta do meu lado, e isso me faz chorar–Dito isso, ela derramou uma lágrima. Não era mentira. Sentia falta do marido. Chace esteve presente nos momentos mais difíceis da vida de Vanessa e ela estava apegada a ele. Não era fácil se separar de uma hora pra outra. Havia passado por isso com Zac, não sabia se aguentaria se isso acontecesse entre ela e Chace.
-Minha borboleta, não quero que se sintas assim.
-Eu também não quero me sentir assim. Passaram-se apenas três dias e eu já sinto sua falta a ponto de pegar o primeiro avião e voltar para seus braços. Me sinto uma fraca.
-Se és fraca, também sou. Esses dias parecem eternidades, amor. Eu não sei como ainda não estou aí. Confesso que pensei em pegar o primeiro avião para te fazer uma surpresa, mas achei melhor ficar. Não sabia como tu reagirias.
-Por que não o fez, Chace? Estou morrendo por dentro. Pensei que os três meses passariam rápidos, mas vejo que me enganei. Sinto-me presa a eternidade.
-Não, Vanessa. Precisamos desse tempo separados. Precisamos saber como realmente estamos. Estávamos brigando constantemente e isso não pode continuar. Mesmo que doa, precisamos realmente desse tempo longe um do outro. Eu sinto tanto a sua falta, mas estou conseguindo aguentar e você também consegue.
-Eu não sei. Sou uma boba. –Disse sorrindo enxugando as lágrimas.
-Não, não é. Você é minha boneca e vai conseguir. Você tem amigos aí para te distrair, e eu tenho apenas a empresa.
-Você tem amigos também. Vai pra farra com eles.
-Fiz isso na primeira noite, mas não foi a mesma coisa. Não é legal beber e depois chegar em casa e não te encontrar pra brigar comigo e acordar a casa inteira enquanto me expulsa do quarto. A vida não tem graça nenhuma sem você.
-Para, Chace. Assim fico sem graça.
-Eu só estou falando a verdade. Eu te amo tanto, Vanessa, mas tanto. As vezes penso que vou sufocar de tanta felicidade só por estar casado contigo e te ter ao meu lado para o resto da minha vida.
-Mas não estamos juntos fisicamente, e é isso que dói.
-Eu sei, dói em mim também. Sinto como se faltasse uma parte de mim a cada instante. Não tenho nem animo para chegar em casa. Só de pensar que ficarei sozinho, tenho vontade de bater no primeiro obstáculo no caminho para ficar inconsciente. Quem sabe assim a dor não acaba.
-Não fale isso nem de brincadeira. Isso seria um gesto de pura falta de bom senso. Acabaria com sua dor, mas aumentaria a minha de forma inexplicável. Não suporto a ideia de te ver machucado, ainda mais longe de mim. –Disse ela se desesperando. –Vamos mudar de assunto.
-É o melhor. E Alex, onde esta? Poderia falar com ele?
-Bom, ele... –Olhou em volta e viu que Zac havia sumido. –Eu não sei onde ele esta. Desapareceu. Devia estar de sentido excluído da conversa. –Riu pensando em onde Zac estaria e se seu desaparecimento tinha sido por culpa dela e das declarações de amor direcionadas há Chace. –Por que?
-Queria pedir para ele cuidar bem de você.
-Pode deixar que ele cuida. Ele e a Ashley.
-Ótimo. Amor, vou desligar antes que eu chore. –Riu, mas ela sabia que não era mentira. –Depois nos falamos.
-Tik. Amo-te, beijos.
-Amo-te mais. –Droga. Sempre era assim. Quando ela estava se aproximando de Zac, algo dava errado. O destino pregava peças e então, o jogo virava.

     Vanessa olhou em volta a procura de Zac. O encontrou do outro lado da rua conversando com uma garotinha. Suspirou. A menina parecia perdida. Sorriu ao se lembrar de quando Zac tentou curar sua aversão à crianças, levando-a em um passeio surpresa num orfanado, de onde seu irmão menor, Dylan, havia sido adotado, coisa que apenas a família de Zac e ela sabiam. Sua opinião a respeito dos pestinhas somente mudou quando ela sofreu o primeiro aborto. Nunca havia pensado em casar, ter filhos, construir família, mas quando descobriu que poderia ter sido mãe, sentiu essa necessidade. A ideia de ter um serzinho dentro dela, que dependeria dela, mudou completamente sua forma de ver a vida.
     Com Chace, não foi diferente. Assim que soube que poderia ter sido pai, passou a vê a vida de outra forma. Lembrou-se de sua infância e como era feliz, brincando com seu pai. Sentiu vontade de ter alguém dependendo dele, o chamando de "pai". Alguém para ensinar a andar de bicicleta, ensinar a jogar futebol americano. Desde o primeiro aborto da esposa, sempre que via uma criança, o seu coração batia mais forte. Mas ele não podia forçá-la a ter um filho. Não depois de tudo o que ela passou. Sabia que ela ainda sofria com isso, não queria lhe causar mais dor e sofrimento. Havia sido culpado pelos abortos de Vanessa com seus ciúmes e sua obsessão para com ela, ele admitia, mas não era intencional.
     Quando ela pediu para ir para L.A. pela primeira vez, ele negou de prontidão. Mas depois que o estado de saúde de Carla se agravou, ele não tinha mais como impedi-la. Claro que ele cuidou de tudo antes. Investigou a família dela, os ex amigos e amigas, e ate de Zac foi procurar saber. Descobriu o quanto ele tinha prosperado e sabia que aquilo poderia ajuda-lo a ter Vanessa de volta se quisesse, e por isso implorou para que na noite antecedente a sua viajem, Vanessa se deitasse com ele sem proteção alguma. Pensou que se por acaso ela e Zac se reencontrassem e houvesse uma recaída, um filho mudaria toda a história. O orgulho de Zac o impediria de assumir ou até mesmo criar o filho de outro homem, e o mesmo aconteceria com Vanessa, que não permitiria que seu filho fosse criado por outro homem que não fosse o próprio pai, nem que seja a distância. Se eles não se reencontrassem, ainda sim um filho seria bem vindo.
     Chace pegou a foto de Vanessa que ficava em cima de sua mesa e a admirou. Lembrou-se do real motivo por ter feito o que fez. A amava tanto e o que menos queria era faze-la sofrer, mas não havia outra alternativa, precisava dela ao seu lado e tinha de ser logo, pois...pois... Lágrimas brotaram dos olhos de Chace e ele as deixou vim, sem limpá-las ou esconde-las, o que fazia sempre que havia alguém por perto, mas ele estava sozinho em sua sala, e com toda certeza, deveria estar sozinho em toda a empresa, de acordo com o horário. Chace não queria perde-la. Ele a amava e sabia que ela sentia o mesmo, mas era inevitável.
     Vanessa ficaria sozinha muito antes do que imaginava, e para piorar a situação, ela seria pega de surpresa, o que só a machucaria mais ainda e ele sabia disso. Mas não podia contar a ela, não queria que ela sofresse antes da hora. Ele faria dela a mulher mais feliz do mundo para compensá-la por todas as lágrimas derramadas. No meio a tantos pensamentos, alguém bate na porta de sua sala, o que o assusta.

-Quem é? –Perguntou ele desconfiado. Quem ainda estaria naquela empresa tão tarde sem ser ele? E quem teria a audácia de incomodá-lo?
-Sou eu Sr Chace. Victoria Justice.
-Ah, entre. –Ela entrou. –Pensei que já havia ido, ou melhor, já o deveria ter feito.
-Eu sei que não deveria estar aqui, mas estou preocupada. O Sr esta muito cabisbaixo, não come direito e sempre és o ultimo a sair e o primeiro a chegar, e agora o pego sozinho e chorando. Sua esposa não gostaria de lhe ver nessa situação, tenho certeza. Eu mesma me sinto mal.
-Eu sei, eu sei, mas não posso fazer nada a esse respeito. Não tenho ânimo para come e nem vontade ir para casa. Pra que irei? Para ficar sozinho? Prefiro trabalhar.
-O Sr não ficaria sozinho. Tem o sócio com o qual divide a casa.
-Mas do que adianta? Ate porque, não estou com paciência para passar a madrugada inteira falando de negócios. Eu queria poder chegar em casa e encontrar minha Vanessa me esperando para conversar... –Caiu no choro de novo.
-Sr Crawford, por favor, não chores. Eu sei que esta sendo difícil, mas o Sr tem que vê o lado positivo.
-Que lado positivo? Ela se acostumar a ficar sozinha? –Debochou.
-Apesar do seu deboche, não deixa de ser uma verdade. E pense bem, o Sr pode levar mais a sério o seu tra... –Ele a interrompe.
-Não diga essa palavra.
-Não direi, mas lembre-se da verdade. Lembre-se do real motivo por ter me contratado. Não posso lhe obrigar a comer, mas é meu dever cuidar do Sr e falar minha opinião se for para o seu bem, o Sr gostando ou não. Sou paga para isso.
-Lhe pago o dobro se me deixar em paz.
-Apesar de ser uma oferta generosa, recuso. Isso é antiético e eu não passei anos numa faculdade para ser subornada e foi por isso que me contratas-te, não se lembra?
-Sim, foi para isso, mas na condição de ninguém descobrir.
-E ninguém descobriu até agora.
-Engraçado você falar isso, pois hoje cedo ouvi conversinhas com os nossos nomes envolvidos.
-Eu também ouvi, mas eles pensam que somos amantes ou coisas do gênero. Nada para nos preocuparmos, longe da realidade.
-Minha esposa sai como a traída e não devo me preocupar? E a reputação dela suja não deve me importar?
-Na verdade a minha que esta suja, pois me veem como a secretaria que tem um caso com o patrão para subir na vida. Sr, sua esposa é vista como a vítima e eu, a vilã.
-Não os culpo e sim, a ti mesma. Se não ficasse entrando na minha sala de quinze e quinze minutos, eles não teriam o que falar.
-Certo, vou ser uma secretária menos eficiente a partir de amanha.
-Lhe agradeço.
-Mas...
-Estava bom demais para ser verdade. –Victoria sorriu antes de continuar.
-Vou ser uma médica mais cuidadosa.
-Então vai dar comida na boca e me dar banhos, porque, sinceramente, é só o que te falta fazer. –Sorriu.
-Se for necessário, quem sabe. –Deu um leve sorriso. –Não quero que se entregue Sr Crawford. És muito jovem e forte.
-Nem tanto. –Riu desgostoso.
-Não se renda, por favor. Prometa-me isso.
-Prometo que tentarei. É difícil lutar sozinho, sabe?! –E então as lágrimas mais uma vez ameaçaram cair. Ela não resistiu e o abraçou. Ele se surpreendeu, mas aceitou o abraço. Estava carente, sozinho. Todo carinho era bem vindo.
-E se eu lhe ajudar? Já que não quer que sua esposa saiba, eu o apoiarei. Pode ser?




 -Se eu não tiver que pagar a mais por isso. –Os dois riram e ela lhe desprendeu do abraço, não queria abusar. –Obrigado. –Falou com sinceridade enquanto encarava aqueles olhos castanhos que com a pouca luz da sala ficavam pretos.
-Só estou fazendo meu dever. –E se encaminhou ate a porta.
-Victoria? –Ele chamou.
-Sim, Sr?
-Eu sei que é farda, mas evite usar roupas tão brancas. Estamos combinados? –Ela riu.
-Certo. Amanha virei de preto. –Riu mais um pouco. –Boa noite.
-Boa noite e antes que você reclame, já estou de saída.
-Ótimo. Qualquer coisa me ligue, o telefone estará ao lado da cama.
-Obrigado. –Ela lhe lançou um sorriso e enfim saiu.

Ele voltou à realidade. Estava sozinho outra vez. Olhou novamente para a foto de Vanessa e pensou em como ela reagiria se soubesse o que se passara na cabeça dele naquela manhã. Claro que Victoria precisaria aprovar a ideia, o que ele duvidada, já que sua imunidade estava baixa, pois ele não se alimentava bem desde que a esposa havia viajado. Ele também teria que arranja um substituto para Victoria. Ela era eficiente no que fazia, mas não passaria uma boa impressão para ele viajar com uma empregada recém-contratada e que o tratava melhor que a própria esposa. Se bem que Victoria sabe da verdade... Não, ele não deve abusar da sorte. Vanessa não gostaria nada da ideia de ter o marido viajando com a nova secretaria, cujos boatos diziam que eles tinham um caso. Ele sabia que aquela conversa logo chegaria aos ouvidos da esposa e pensou em ligar-lhe para esclarecer tudo e evitar que os fofoqueiros envenenassem-na. Resolveu ligar antes de dormir, assim, sonharia com ela. O trânsito de Chandigarh, capital de Punjabe, um dos Estados mais ricos da Índia, estava calmo e tranquilo, o que fez Chace chegar em casa meia hora depois. Após negar o jantar, coisa que sempre fazia desde que Vanessa havia viajado, ele foi para o quarto. Tomou um banho gelado e demorado, e só então, telefonou para a esposa.

-Oi amor. –Disse ela atendendo no segundo toque.
-Oi. Esta fazendo o que? –Perguntou enquanto deitava-se apenas de cueca Box. Checou a hora e viu que era duas e meia da madrugada, ou seja, meio dia e meia em L.A.
-Estou almoçando, ou melhor, esperando a Ashley terminar uma sessão fotográfica para enfim fazer o pedido. Ela não queria me deixar sozinha pelo que aconteceu ontem, mas não podia adiar e por isso o Alex ficou de babá. –Riu.
-Ah, sim. E ainda esta com ele?
-Sim, terminamos a pouco a corrida. Estou destruída. –Riu mais uma vez.
-Você é uma sedentária. –Disse contagiado pela alegria dela.
-És tão romântico. –Riu–. Que culpa eu tenho se o único exercício físico que pratico é a dança?
 -Dança para mim, é claro.
-É, danço para você. E é por isso que desde que cheguei aqui, tenho ganhado peso, afinal, só fico dormindo, comendo e mofando no AP. Quando você chegar, vou esta rolando por aí. –Riu.
-Nada que uns dias de malhação não resolvem. Ou melhor dizendo, noites. –Falou Chace maliciosamente.
-Chace, para. É melhor mudarmos de assunto. –Falou corando.
-Só falei a verdade. Ou você acha que eu não vou querer descontar a falta que você esta me fazendo?
-Tik He, amor, agora chega. –Riu. –Fez o que hoje?
-Pensei em você, trabalhei, pensei mais em você, trabalhei, pensei em você de novo e trabalhei. E assim foi meu incrível dia. –Sorriu.
-E entre pensamentos e trabalho, não comeste?
-Na verdade, não. –Disse sincero. Não gostava de mentiras, e ela acabaria descobrindo.
-Amor. Não quero saber de você fraquinho e doente. Trate de se alimentar.
-Não sinto fome, amor.
-Então coma por comer.
-Não tenho vontade. Na verdade, nem me lembro de comer.
-Chace, é serio. Vai à cozinha agora e prepara algo.
-Não, amor. Já estou deitado. Amanhã eu como.
-No mínimo três vezes ao dia?
-Vou tentar.
-Olha que eu vou ligar pra empresa e perguntar.
-Tudo bem. Faremos um trato: Eu como e você não. –Riu.
-Esta me imaginando obesa, não é? –Riu.
-Estou. –Riu. –Mas acredito que continuaria linda e maravilhosa, e claro, muito boa na...
-Tik, amor, entendi. –Riu. –Imagina a baleia e o desnutrido. –Riu. –Are, Buda. Trato mais ou menos feito. Alex me disse que corre todas as manhãs e estou pensando em acompanhá-lo.
-A Ashley também corre?
-Não, ela vai para a academia. Eu ate iria com ela, mas prefiro ganhar resistência primeiro. Depois eu penso melhor no assunto.
-Porque você não faz aula de dança? É o que você gosta de fazer. Junta o útil ao agradável.
-Não sei, pode ser. Mas eu prefiro dançar a noite, é mais fresco, mas se eu ficar cansada durante o dia, não me sairia bem. Mas vou pensar nisso.
-Você que sabe.
-Amor, ér, falando em emprego, vamos ter que conversar sobre isso. Depois, claro. Se não me engano, já deve ser de madrugada aí.
-É duas e alguma coisa da manhã.
-Então vou desligar. Você precisa descansar.
-Temos que conversar sobre uma coisa.
-Algum problema? –Perguntou receosa. E se ele tivesse descoberto sobre Z?
-Não, nada de novo. Só quero esclarecer uma coisa para você.
-Então diga.
-Hoje pela manhã, escutei meu nome e o nome de minha nova secretária, a Victoria, no meio de uma conversa. Você a conhece, até falou com ela.
-Sim, me lembro. E o que tem isso?
-Eu achei que eram apenas comentários por ela ser nova na empresa, mas Josh me disse que os boatos que correm pelos corredores dizem que eu e Victoria estamos tendo um caso nada comercial, pelo simples fato de que ela entra muito na minha sala, mas ela só esta tentando fazer um bom trabalho. Nós sabemos como algumas pessoas são, veem maldade em tudo.
-Eu sei. Aconteceu algo parecido comigo hoje. Enquanto Alex foi assinar uns papeis, eu fiquei esperando, claro, mas uma secretária veio me chamar de vadia aproveitadora e que mesmo eu estando casada, dava em cima de outro homem.
-O que? Quem ela pensa que é? Você fez o que? E o Alex? Defendeu-te?
-Eu fiquei em choque, claro, e comecei a chorar. É uma secretária qualquer, não vale a pensa você saber quem é. O Alex deu uma bronca nela e me levou para a sala dele para eu me acalmar e procurar uns papeis que ele havia esquecido onde guardara.
-Então, na hora que eu te liguei e a sua voz estava melancólica era por isso? –Perguntou Chace percebendo a mentira.
-Não, não amor. Eu realmente chorei de saudades. Quando ela veio me xingar, eu ainda estava abalada e então eu desabei de novo. Eu sentindo sua falta e surge uma qualquer me xingado? –Improvisou ela.
-E o Alex te vendo chorar só deu uma bronca nela? Que amigo é esse, Vanessa? Nem ameaçou demiti-la?
-Amor, calma. Ele deu apenas uma bronca, mas se você visse como ele ficou. Ele se preocupou mais comigo do que com ela. Queria ate me levar no médico.
-E deveria, afinal, você passou mal.
-Ele queria ter me levado ontem, mas eu não quis. Minha crise foi só uma desculpa dele para me levar no hospital.
-E porque você não foi?
-Não estou doente, já passou ate.
-Acho bom.
-Mas amor, você tinha que ter visto. Ele ficou vermelho de raiva e depois branco porque eu estava chorando. Foi cômico. –Riu e Zac a encarou como se disse-se ‘cala a boca’.
-Pelo menos isso. Então estamos resolvidos. Eu não tenho nenhum caso e nem você.
-Não, de maneira nenhuma. O Alex é um cretino.
-Acho bom. Vou dormir, estou quase morrendo de tanto cansaço.
-Seria o cadáver mais lindo do cemitério. –Riu. Queria agrada-lo, afinal, percebeu que ele ficou balançado quando quase descobriu a mentira.
-Gastou quando ontem? –Riu.
-Não muito. Depois do almoço faço mais umas comprinhas com a Tizz.
-Deixa-me dormir mesmo para arcar com o prejuízo.
-Engraçadinho. Sabe que não sou dessas.
-E seu carro, quando escolhe?
-Não sei. Tenho que resolver isso, o contrato com a Neutrogena, o contrato com a Destiny, vê a situação do meu passaporte, a situação da minha carteira de habilitação...
-Nossa, que mulher ocupada.
-E linda.
-Minha linda.
-Quem disse?
-Você mesma.
-Quando?
-Nos seus votos de casamento.
-Eu sabia que não deveria ter bebido antes da cerimônia. –Riu.
-Engraçadinha. Bom almoço meu amor, e qualquer coisa me liga. Amo-te.
-Tik He, amo-te. Boa noite.

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Eu ia postar em partes o capitulo, mas resolvi postar tudo logo. Espero que gostem e desculpem a demora. Eu iria postar antes, mas a 'OI' parece gostar de receber ligações ja que só assim pra devolver minha internet. Eu vou começar a escrever o próximo capitulo daqui a pouco, ao som de 'Bangerz' , meu novo bêbê que chegou ontem *w* ''so la da di da di, we like to party, dance to miley" ok, parei.
Xx