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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Capítulo 2

Vanessa saiu do elevador e seguiu até a porta de seu apartamento. Aquele lugar seria seu “lar” enquanto ela visitava a família e o marido não embarcava na Índia ao seu encontro. Três meses sem ele era o que ela teria, e era grata por isso. Colocou as bagagens num canto enquanto ligava o celular. Tinham duas chamadas da tia Carla, à que tinha ido visitar, três da mãe e quinze do marido. Ela já estava farta daquela perseguição, e esse foi um dos motivos pelo qual decidiu voltar. Enviou uma mensagem para a mãe e outra para a tia dizendo que tinha chegado bem, e que depois ligaria para conversarem. Resolveu tomar um banho e depois ligaria para Chace já que mensagens não eram suficientes para aquele homem ciumento e possessivo.
Passou 30 minutos no banho pensando no que faria em relação à Chace e da sua vida. Sabia que aquilo que aguentava, ninguém mais aguentaria. O casamento não era de todo ruim, pois Chace era carinhoso às vezes e prestativo, só que também era muito irritante com a falta de confiança nela. Chace até tentou fazer com que ela terminasse o curso de fotografia na Índia, mas o professor era jovem e solteiro e o ciúme falou mais alto.
Vanessa decidiu ligar logo para ele antes que o marido resolvesse colocar a polícia atrás dela só para saber o porquê de ainda não ter telefonado. Discou o número e no segundo toque ele atendeu.

-Porquê demorou tanto? –Perguntou zangado.
-Acabei de chegar meu amor. O voo foi ótimo, obrigado por perguntar. –Respondeu ironicamente.
-Foi mal, Vanessa. Ainda não sei porque não me esperou.
-Já expliquei que minha tinha está doente e ficava reclamando de eu nunca à ter visitado depois de ficar noiva.
-Tik. Está tudo bem por aí?
-Está sim. Estou pensando em trocar de roupa e ir fazer compras.
-Mas o que à de errado com suas roupas?
-Não são apropriadas, e não adianta implicar. Preciso de calças jeans, saias, camisas, camisetas regatas e de jaquetas. Você sabe como varia o clima daqui.
-Tudo bem. –Respirou fundo para se acalmar. –Nada de calças justas, saias curtas, camisas decotadas nem transparentes.
-Não vai falar nada das jaquetas?
-Não precisa, e não adianta reclamar. Se eu chegar aí e suas roupas estiverem fora da norma, as jogarei fora e voltaremos para a Índia no primeiro voo.
-Tudo bem. –Revirou os olhos sentindo o sangue ferver. –Algo mais?
-Já foi atrás de um emprego?
-Pensei que fosse contra eu trabalhar.
-E sou contra, mas já que você insiste nisso...
-Fui sim, na verdade, me ofereceram durante o voo. Um empresário que viajava com suas modelos me perguntou se eu queria ser modelo e eu resolvi tentar, mas por diversão.
-Como assim, Vanessa Crawford? Enlouqueceu? Não quero mulher minha com roupas vulgares por aí.
-Ei, vai com calma; nem me deixou explicar direito. É modelo mas só que pra fotos, tipo revista e comercial, sabe? E não se preocupe, não vou sair desfilando em cima de uma passarela com um salto enorme e com asas de anjos nas costas como as modelos da Victoria Secret’s nem nada do tipo. Na verdade, a agencia é de uma amiga da modelo que viajou do meu lado.
-Como é o nome dela?
-Uma tal de Ashley, e não se preocupe: ela está noiva e quase para marcar a data do casório. Na verdade, foi assim que nos conhecemos. Ela ficou chocada quando viu a aliança no meu dedo e eu disse que tinha vinte e dois anos. Ela é toda divertida; disse que adorou meu estilo e pediu uma roupa emprestada. Até me convidou para ir numa uma festa de recepção da agencia dela, e eu disse que ia pensar por que estou muito cansada.
-Se eu fosse você, ficaria por aí mesmo. Faça suas compras e depois vá dormir.
-É, também acho.
-Mas ainda não entendi uma coisa: Você fez algum teste?
-Fiz, bom.. não foi exatamente um teste. O empresário perguntou se eu queria participar e eu disse que sim. Ele me fez algumas perguntas e depois que eu respondi, ele tirou uma foto minha e enviou para a agencia pelo e-mail.
-Compreendi. Vai descansar que depois nos falamos. Te amo.
-Tik He; eu também te amo.
-Vou confessar que vai ser uma tortura passar três meses longe de você. –Era por isso que Vanessa ainda estava com ele. Chace podia ser arrogante, possessivo e ciumento, mas a amava e era um doce quando queria.
-Também vai ser difícil pra mim. –O que não era toda uma mentira. Ela não conhecia praticamente ninguém e passaria a maior parte do tempo sozinha já que não se dava muito bem com as primas.

Encerraram a ligação e Vanessa foi se vestir. Abriu a mala e percebeu que não tinha uma única coisa que poderia ser considerado comum naquela cidade. Todas as roupas e joias eram indianas. O único jeito de sair para fazer compras era ir com uma daquelas peças extravagantes e trocar na primeira loja. Estava quase colocando o sari quando ouviu o celular tocar.

-Alô, quem fala? –Atendeu um pouco rude.
-Ér, oi, é a Ashley.
-Ah, oi , desculpa. Com a pressa eu nem olhei no visor. –Sorriu.
-Tudo bem. Estou te ligando pra saber se você não quer ir ao shopping comigo e com minhas amigas.
-Agora?!
-Sim, porquê? Algum problema?
-Não, Ashley, eu estava mesmo querendo ir. Você caiu do céu garota; Are baba.
-Hein?

Vanessa riu e disse:

-É uma palavra indiana, uma exclamação. Pode significar felicidade, tristeza, raiva... Mas é a primeira opção.
-Ah tá. –Riu.
-Ashley, estou querendo ir ao shopping trocar meu guarda-roupa já que todas as minhas roupas são indianas.
-Sério?! Pensei que tivesse me dito que era americana.
-E sou, mas quando me mudei para lá, adotei todos os costumes do país. Ou quase todos, afinal, não consigo ficar sem comer carne vermelha. –Riu.
-Você pode comer um hambúrguer numa lanchonete do shopping. A minha preferida, viu?
-Mal posso esperar. –Sorriu. –Ahn, sem querer ser abusada, mas posso te pedir um favor?
-Claro.
-É que eu queria saber se você pode me emprestar alguma roupa sua para ir ao shopping.
-Ah, é isso?
-É.
-Claro Vanessa, com o maior prazer. Me passa o seu endereço que já eu chego aí. –Vanessa procurou o pepel aonde tinha anotado o endereço e leu duas vezes para confirmar.
-Obrigado, de verdade.
-Que nada, garota. Já estou chegando. Besitos!
-Tchau.

Vanessa sentia que talvez não fosse ficar tão sozinha quanto pensava. Ashley era uma boa pessoa e não parecia ser como as outras modelos. Percebeu isso quando a loira pediu para o almoço uma porção de salada com bife e batatas-fritas, e de sobremesa, um pedaço de bolo de chocolate. Tudo acompanhado por refrigerante não era diet, e as outras modelos que também estavam no voo pediram o mesmo, e em momento algum ela viu o empresário reclamar de algo. Em meio a esses pensamentos, Vanessa foi interrompida pelo interfone do apartamento. Era o porteiro dizendo que tinha uma mulher loira querendo entrar; permitiu a entrada dela e desligou. Ashley definitivamente precisava ir lá muitas outras vezes. Após cinco minutos a campainha toca e Vanessa vai abrir. Ashley entrou pisando firme e disse:

-Quase cometi um assassinato. Aquele cara achava que eu ia te matar, por acaso? Me poupe!
-Devem ser as normas de segurança.
-Até no meu prédio o porteiro é menos histérico. Acredita que ele quase chama a policia por que eu passei direto? Na verdade, ele pirou quando eu disse o número do seu apartamento e o seu nome. Parecia que eu tinha falado algum nome sagrado. Não é estranho?
-Espera aí. Ele só pirou quando você disse meu nome?
-É, foi o que eu disse. Porquê?
-Isso já é abuso. Não é norma de segurança coisa nenhuma. –Bufou. –Eu deveria desconfiar. Apartamento confiávelné Chace?!
-Quem é Chace, Vanessa?
-É o meu marido. Não acredito nisso! Eu nem cheguei direito e ele... Ah, mas ele vai se arrepender. –Percebeu que Ashley a olhava confusa e suspirou. –Lembra quando eu te disse que meu marido era super protetor?
-Lembro, mas o que...? Não pode ser. Isso é ridículo!
-Eu sei, você sabe, mas ele não consegue entender. Quer saber? Depois eu ligo pra ele , e aí dele se negar. Preciso sair daqui antes que eu me enfeze e desgoste do apartamento. Onde está a roupa?
-Aqui. –Entregou-lhe uma sacola mediana e Vanessa viu que até sapatos tinha ali.
-É linda. Vou vestir e quero que me diga se ficou bem.
-Claro. –Vanessa colocou a roupa em cima do sofá. –Ahn, você não vai se vestir?
-Vou.
-Aqui na minha frente?
-Algum problema?
-Não é isso. Bem, eu achei que você sentiria vergonha.
-Já senti, mas hoje, nem ligo mais. Eu morava com várias mulheres na mesma casa, então perdi a vergonha. Eu não tenho nada que você não tenha, então, não vejo problema. Ah não ser que você se incomode, é claro.
-Não, que isso. Na verdade, até que estou curiosa pra saber como é o corpo embaixo de todo aquele pano.
-Ha-Ha, Tik. –V vestiu a roupa rapidamente e calçou as sandálias de tiras brancas antes de ficar de frente para  a loira. –Como fiquei?
-Está linda, bem melhor que eu. Pode ficar com a roupa.
-Não, imagina.
-Não, fica pra você. É um presente de “boas vindas”. Eu só experimentei na loja mesmo.
-Poxa Ashley, muito obrigada. No shopping eu te recompenso.
-De nada e não precisa. Me chame de Ash, Tizz, Tish ou Blondie. Pode ser?
-Claro, Tizz. –Riu. –Nossa, quantos apelidos, hein? – Riu de novo.
-É mesmo. –Riu. –Minhas amigas estão lá em baixo esperando a gente. Elas também são modelos e atrizes como eu.
-São aquelas da viagem?
-Não; com aquelas eu não me dou muito bem. Elas são metidas às vezes, e foi por isso que pedi para não me sentar perto delas no voo.
-Bom pra mim. –Sorriu.
-Ah, e mais uma coisa: As meninas são legais. Meio doidas, mas legais.
-Já vou preparar meu psicológico. –Riu.

[...]

-Gente, essa é a Vanessa. Vanessa essas são Miley, Selena e a Demi.–Ashley apresentou.
-Oi meninas, prazer. –Cumprimentou Vanessa.
-Olá, o prazer é nosso. Então você é a moça casada? –Perguntou Miley. –Você é tão novinha.
-Miley Ray! –Demi exclamou assustada. –Não liga, Vanessa. Ela é doida.
-E é muito abusada também. O que você está fazendo no meu bando? Saia daí, porque eu que vou dirigir dessa vez.
-Ah não. Estou com vontade de dirigir. –Fez bico.
-Devia ter vindo no seu carro,e então. Sai dai logo, menina.
-Está bom sua chata; também não te conto mais nada. –Resmungou voltando para a parte de trás do porshe boxter S preto de Ashley.
-Liga o som. –Disse Selena.
-Não, vamos cantar que é melhor. Ashley disse.
-Você só diz isso porque a sua voz é bonita. –Reclamou Demi.
-E a sua por acaso não é? –Miley questionou.
-É claro que é.


-Então pronto. Alguma sugestão de musica, Vanessa?
-Qual o estilo que vocês curtem?
-Todos. –Disseram juntas.
-Tudo bem, então... Avril Lavigne?
-Amamos. Sabe “I Love You”? Muito perfeita. –Ashley.
-Verdade. –Concordou Vanessa.
-Então vamos dividir em partes. –A loira fez a divisão dos trechos. –Concordam?
-Sim. –Responderam elas.
-Ela é meio controladora. –Miley sussurrou para a morena.
-Eu ouvi isso! –Ashley.
-Põem o CD pra fazer o fundo musical. –Selena pediu.
-Ok. –Ashley ligou. –Colocando na faixa 7, se preparem... Lá vai.

[...]

-Yay, ficou perfeito, não é? –Ashley perguntou sorridente. –Você tem uma voz bem bacana, sabia, Vanessa? –Notou as lágrimas. –Você está bem?
-Sim. –Sorriu enxugando as lágrimas.
-Então porquê está chorando? –Demi perguntou.
-É que essa musica me lembra uma pessoa, mas deixa pra lá.
-Lembra seu marido? –Perguntou Selena.
-Não, tinha até me esquecido dele. Lembra-me um ex-namorado que me fez sofrer muito. Por culpa dele eu fui embora daqui. Mas eu já estou melhor, sério. É que essa era a nossa musica, sabe?
-Ah, ta. Que tal outra musica pra animar já que o transito parou? –Miley sugeriu.
-Acho melhor não. –Ashley falou preocupada.
 -Não, pode por. Já passou o “momento sensível”. –V sorriu.
-Tudo bem, então que tal... –Começou Ashley, mas logo foi interrompida por Miley.
-Vanessa, você já pensou em ter filhos ou já tentou alguma vez?

V recomeçou a chorar e todas já estavam assustadas sem saber se falavam ou faziam alguma coisa além de observar aquele choro que era obviamente de dor.

-Já, Miley. –Falou Vanessa em meio as lagrimas e soluços. –Eu já engravidei antes sem querer, mas... –Negou com a cabeça sentindo a garganta se fechar. –Eu perdi o bebe, e isso não aconteceu uma vez apenas, foram três vezes. Sempre que entrava no terceiro ou quarto mês de gestação, eu sofria algumas dores e abortava, e sempre acontecia quando os papéis do divórcio estavam quase prontos. –Fungou. –A primeira vez foi logo depois do casamento; cinco meses após a lua de mel que foi em Londres e foram os piores dias da minha vida. Passamos quase o tempo todo no hotel, e na consulta de rotina, descobri que estava grávida. Como eu era muito nova, não consegui segurar e perdi.
“Na segunda vez, foi quando eu saí do meu curso de fotográfica que comecei aqui e tentei continuar onze meses após o casamento. Meu marido teve um ataque de ciúmes e eu o vi agredir meu professor, então, passei mal. Eu não sabia que estava grávida e só quando estava no hospital que descobri.
“A ultima vez foi há sete meses na época do meu aniversario de casamento. Tive uma discussão horrível com meu marido, pois tinha ligado para o trabalho dele para pedir que ele chegasse cedo em casa por que queria lhe contar uma novidade. Era que estava grávida, mas ele só chegou de madrugada já que festejava com os amigos. E para completar o “pacote”, entrei em depressão nas três vezes que perdi os bebes. É tão frustrante! Eu nem tento mais engravidar; tenho medo de perder de novo e acabar perdendo a capacidade de ter filhos.
-Nossa Vanessa, nem sei o que dizer. –Falou Ashley.
-Foi mal, eu não sabia. –Disse Miley.
-Tudo bem, meninas. Não era pra ser, né? –Disse Vanessa enxugando as lagrimas e respirando fundo para acalmar a respiração. –Eu viajei para cá também para pensar, pois estou pensando em pedir o divorcio e para não correr o risco de engravidar de novo...
-Preferiu se afastar. –Completou Demi.
-E basicamente isso.
-Nada melhor para esquecer de um homem do que compras. Vamos, nós já chegamos. A cantoria vai ter que ficar pra depois. –Disse Ashley parando o carro.
-É, compras. –V concordou sentindo a animação tomar conta de si apesar do cansaço.

-Estou pensando em ficar ruiva. –Miley comentou enquanto passavam na frente de um salão.
-O que? –As outras questionarem nervosas.
-Sério, eu vi uma mulher ruiva e achei legal.
-Nada a ver com você. –Disse Ashley.

Vanessa riu. Aquele dia iria ser divertido. Depois de muito comprar elas pararam para lanchar.

-Você também, né, Vanessa? Só comeu na viajem?
-Em minha defesa eu nem sabia que ia passar a tarde toda aqui.
-Vanessa, você precisa ser americanizada urgentemente! –Disse Miley.
-Valeu aí, Miley. –Ironizou enquanto fazia o pedido.

Elas conversaram até a comida chegar. Vanessa falava sobre a cultura indiana quando seu iPhone começou a tocar.

-É o meu marido, Are. –Disse irritada.
-É o que? –Disse Miley.
-É indiano Miley. Significa feliz, triste.. –Disse Ashley.
-Irritada. –Completou Vanessa. –Um minuto meninas.

Ela se afastou.

-O que é? –Atendeu nervosa.
-Oi , amor. –Chace sorriu desconfiado. –Precisa falar desse jeito comigo?
-Precisa. Não adianta vim com esse papinho, pois eu já descobri.
-Descobriu o que? –Perguntou ele meio temeroso, mas nada que se percebesse.
-A segurança super reforçada  do prédio.
-Ah, mas isso era obvio.
-E você nem vai tentar negar?
-Pra que? Você já sabe mesmo. Ashley Tisdale, certo? Modelo, atriz e noiva. Tem vinte e cinco anos.
-Não acredito. Puxou a fixa completa dela? Você é doente, um Ulu.
-Só estou cuidando do que é meu.
-E eu sou sua propriedade sua para me tratar desse jeito? Obviamente, a resposta é não. –Disse ela sarcástica.
-Não grita; estou com dor de cabeça. Só liguei para saber se você está bem.
-Estou ótima, mas não graças a você.
-Para Vanessa, que coisa. Já foi na sua tia?
-Você não sabe? Seus investigadores não te disseram?
-Para Vanessa, já disse. O que eu sei é que você saiu num carro porshe preto acompanhada por quatro pessoas. Três morenas e uma loira.
-É, estou no shopping com elas. Não sei quando vou na minha tia.
-Quando for me avisa, tudo bem?! –Ela não respondeu. –Eu só pedi segurança pro apartamento. Você é minha mulher e não quero que nada de mal te aconteça. Você sabe disso, né? Sabe que eu só faço isso por que te amo.
-Tik He, mas isso foi muito errado.
-Peço que me perdoe minha americana “barra” indiana. Vá fazer suas compras, mas não esqueça as regras.
-Tem certeza? –Questionou sentindo a cabeça doer.
-Tenho. Ah, e sobre os shorts: Nada de muito curto, Tik?
-Eu vou pensar. As meninas disseram que preciso me adaptar a L.A. e eu concordo, até por que está bem quente por aqui.
-Tik He, mas não exagere. Mude aos pouquinhos, certo? Amo-te.
-Também te amo. Sonhe comigo, ouviu?
-Sempre.

Ela desligou com um sorriso no rosto e voltou à mesa.

-Ele definitivamente é imprevisível. –Disse para as meninas que quiseram mais detalhes sobre Chace e sobre a Índia.
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Vocabulário:

Are Baba : É uma exclamação. Equivale a um "poxa", "ô Deus" , "não brinca " , "ah, não".
Ulu : É a definição de uma pessoa burra, estupida.
Tik He : Significa "tudo bem", que é usado até quando se quer concordar com algo.
Tik : Sim.

Enfim, esta aí o capitulo. Demorei anos para digita-lo e espero que gostem.
Xx

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Capítulo 1

-Como assim voltou? E casada?!
-Ela voltou; simples assim. Bom, não é tão simples assim. Ela está casada cara, casada!
-Mas com quem? E porquê ela voltaria depois de tanto tempo?
-Com quem eu não sei, mas acho que é com ele. O motivo? Ao que tudo indica, ela quer ser modelo.
-Como assim modelo? Explica direito Zac; estou ficando cada vez mais confuso.
-Eu demorei à chegar por que estava ajudando a Monique a selecionar as aspirantes internacionais, e adivinha quem estava lá? Exatamente: Ela!
-Na Destiny Hope? Onde você trabalha?
-Sim, e se entre as várias agencias, ela for escolhida para ser fotografada lá na Destiny Hope central, eu vou ter que fotografá-la por ser o fotografo das aspirantes de lá.
-Mas e o outro fotografo?
-Ele não vai querer fotografá-la por que fez curso no exterior e só trabalha com profissionais, já que não tem paciência e nem jeito para trabalhar com aspirantes. Eu faria a mesma coisa se estivesse no lugar dele.
-Quais as chances dela ser mandada para a Destiny central?
-As maiores possíveis por que além de ter sido selecionada lá a sócia majoritária, que no caso é a Monique, que a analisou.
-Mas a Monique não poderia mandar ela trabalhar em outra filial?
-Poderia, mas a diretoria não aprovaria por que se ela for aprovada por mim e pelo Ian, ela já estaria garantida, entende?
-Sim, mas não poderiam mandar ela pra um lugar exclusivo das internacionais?
-A Destiny central foi a escolhida para isso, por ser a maior. –Suspirou. –Aparentemente, ela se mudou para a Índia e adotou todos os costumes de lá. Na foto para a inscrição, ela só deixa a mostra os olhos. Ela está toda coberta, sabe?
-Sim, eu sei. Lembra daquela indiana que estudou com a gente meio semestre e depois trancou a faculdade de administração?
-Lembro.
-Ela, ér, tem filhos? –Perguntou não querendo força-lo.
-Quem?
-O Papai Noel, Zac. –Ironizou. –A Vanessa, é lógico.
-Não, ou pelo menos foi o que ela afirmou.
-Pelo menos isso então.
-Mas está casada! Aparentemente ele não veio, mas tenho certeza de que está esperando por ela em algum lugar.
-Você nem sabe se é ele mesmo.
-É claro que é. –Bufou e Alex se calou. Sabia que o amigo ainda sentia algo pela ex-namorada e que por vezes se culpava por não ter lutado por ela.
-Zac, já parou pra pensar que se ela for pré-selecionada, vocês vão precisar se encontrar? E se ela conseguir uma vaga, vocês serão obrigados a conviver?
-Sim, eu sei disso. –Respondeu encarando a mesa.
-Pelo que você me disse, ela viajou pedindo explicações. Você acha que... –Zac interrompeu-o.
-Ela não vai fazer isso. Ela mandou uma amiga dizer que ela me odiava. –Sorriu lembrando-se da infantilidade da ação.
-Qual é, irmão. Três anos se passaram. Você não acha que isso é muito estranho?
-Isso o que?
-Zac, pensa comigo. Do nada ela voltou e quer ser modelo, mas não em uma agencia comum, e sim na Destiny Hope que é conhecida quase que pelo mundo inteiro.Você é o fotografo das aspirantes de lá e é conhecido por isso e por ser o vice-presidente das empresas Pettyfer’s. Não acha que é coincidência demais? É coisa do destino, Zac.
-Você acha mesmo?
-Tenho quase certeza. É só ligar os pontos: Se ela te odiasse mesmo, não iria para a Destiny. Existem várias outras agencias, lá na Índia mesmo. Entretanto, ela resolveu vim para uma agencia conhecida de L.A. Meu irmãozinho, aí tem coisa; não duvide disso.

Z ficou pensando nas palavras do amigo enquanto seguia para a sua sala.


-Mentira! Isso é sério, Mo? –Demi perguntou para a chefe.
-Sim. –Respondeu sorrindo. –Eu pensei na proposta de vocês e resolvi dar uma chance e a diretoria concordou comigo e...
-Então isso significa... –Iniciou Selena, mas logo foi interrompida.
-Significa que vocês vão fazer um ensaio juntas!
-Aaah!!!! –Gritaram e pularam juntas.
-Isso é tão bom, nossa, é mais do que bom. –Miley disse recuperando o fôlego. –Já tem alguém interessado?
-Bom –Ficou cabisbaixa. –Só a Nylon, a InStyle, a Shape... - foi aumentando a voz.
-Aaah!!!! –Gritaram novamente.
-Se acalmem, meninas. –Monique pediu sorridente.
-AI. –Demi.
-MEU. –Selena.
-DEUS! –Miley.
-Calma, tem outra revista também.É até brasileira, acreditam?
-Bra-brasileira tipo, Brasil? –Selena questionou meio chocada.
-Não, brasileira tipo Espanha. É lógico que é Brasil, dã. –Miley riu.
-Enfim. –Monique continuou. –Adivinhem quem vai fotografá-las?
-Quem? –Perguntaram as três juntas.
-O Ian, não é demais? –Monique falou entusiasmada.
-Bom, é legal. Tirando o fato de ele ser antissocial. –Disse Miley se sentando enquanto mexia no cabelo.
-Ele não é antissocial. –Falou Monique.
-Não, imagina. –Ironizou.
-Ele só é fechado, e não sei do que reclamam. O Ian é um dos melhores no ramo e vocês sabem muito bem disso.
-É, pode ser.
-Ai gente, ele já fotografou a Gisele Bündchen, ele pode tudo. –Disse Demi.
-É verdade. Você só não vai muito com a cara dele, Miley, por que ele é muito exigente e você não pode fazer brincadeiras com ele como faz com os outros, e também, por que ele não fica te paparicando e fazendo suas manias.
-Nada a ver. Ele que me olha torto.
-Isso é verdade. –Selena.
-Na verdade, ele não vai com a sua cara por que você uma vez o confundiu com um paparazzo e quase o espancou. –Disse Demi.
-Ah, mas fala sério. Eu estava assustada, e com razão. No dia anterior eu tinha sido atacada por uns paparazzi; queria o que? Que eu adivinhasse que ele estava testando o flash todo vestido de preto perto da porta do meu carro?
-Pode até ser, mas ele sempre usa preto. –Selena.
-Isso não é verdade. –Nina, a maquiadora, se manifestou enquanto guardava o seu material.
-É sim, Nina. –Disse Miley.
-Não é, gente.
-Se não é preto, é azul escuro e se parece com o preto. –Disse Demi.
-Mas ele fica um gato de preto e de azul escuro. –Selena comentou suspirando.
-Isso é porque vocês não o viram de camisa vermelha. Ele fica com cara de “bad boy”. –Disse Nina.
-Como você...?!? Você já viu? –Perguntou Demi meio espantada.
-Sim, ele foi chamado para trabalhar no mesmo dia que eu. Não é mesmo, Monique?
-É verdade meninas; ele é muito simpático só que é muito reservado. –Concordou.
-Oh Deus; onde eu estava nesse dia? –Perguntou Selena olhando para o teto.
-No Havaí de férias, junto com a Demi e a Miley. –A chefe a respondeu cruzando os braços.
-É verdade, eu me lembro. Fiquei um dia a mais e peguei um pouco mais de sol que vocês e o Ian perguntou se eu estava doida. Tipo, ele nem me conhecia e me chamou de doida? –Miley.
-Era preocupação, baby. Sol em excesso pode causar da câncer de pele. –Nina explicou.
-Sim, mas precisava me xingar por isso?
-Miley, era o primeiro trabalho dele com você, e se você pegasse câncer, seria o ultimo.
-Ok, mas você nunca nos disse como tem amizade com ele.
-Ele é meu colega de trabalho, só isso.
-Hum, já o viu de camiseta amarela? –Perguntou Selena.
-Ahn? –Nuna questionou sem saber se tinha ouvido direito.
-Responde: já ou não? –Questionou Demi.
-Ahn, eu acho que sim. –Sorriu. –Mas o que isso... – Demi, Selena e Miley se entreolharam. –A não, podem parar por aí. Não é nada disso. Eu só encontrei ele fazendo compras, tomando um café, saindo de um táxi... Apenas isso. Coisas simples e normais que pessoas normais fazem.
-Aham, e como eu não?! –Miley perguntou arqueando a sobrancelha.
-Se você andasse de táxi e em lojas desse país, e sobre câmeras fotográficas, você o teria encontrado, tenha certeza disso.
-Está certo; e naquele dia de chuva que você chegou com ele? Não diga que não foi assim por que eu vi você saindo do carro novo dele. Táxi né? –Demi ironizou cruzando os braços.
-É, táxi sim. Como você mesmo disse, estava chovendo. Eu não conseguia pegar um táxi e ia acabar me atrasando. Estava toda molhada. Como nós moramos perto, por sorte, ele me viu e ofereceu carona.
-E precisava usar a camisa dele?
-Eu estava molhada, mo-lha-da! Minha camisa era branca, daí vocês já imaginam.
-E... –Nina interrompeu.
-Monique, já acabei meu trabalho por aqui; posso ir? –Suplicou.
-Claro, até mais.
-Valeu. –Sorriu e saiu quase correndo da sala..
-Vocês hein. –Negou com a cabeça. –Coitada gente. –Gargalhou um pouco.
-Ela se engana achando que não vai falar nada. –Ouviram um barulho de coisas caindo do lado de fora e foram ver o que era.
-Aí minha nossa. –Disse Demi na porta.

Era Nina e Ian. Tinham se “trombado”  enquanto ela saía da sala e ele estava concentrado nas fotos de sua câmera, que agora tinha a tela quebrada e a lente arranhada pelas coisas de Nina que tinham caído no chão.

-Foi mal, Ian... Desculpa, sério.
-Tudo bem. –Ele sorriu.
-Não, eu vou pagar. Eu sei que isso custa caro, mas eu pago. Quebrou tudo e arranhou; sério, eu vou... –Ele interrompeu-a.
-Eu já disse tudo bem. –E sorriu novamente.

Ela retribuiu o sorriso e disse: –Tudo bem; então o que eu faço pra te recompensar, já que você não vai me deixar pagar?
-Nada. –Disse como se fosse óbvio.
-É sério. –Sorriu sem jeito. –Eu tenho que fazer algo, ou então vou ficar com a consciência pesada e não vou ter mais coragem de olhar na sua cara. Aceito qualquer coisa. Pode ser até um grito. Grita se quiser.
-Está certo, já que quer tanto isso. Jante comigo e depois eu grito com você.
-Ok, então eu pago o jantar e... –Ele a interrompeu.
-Há-Há, até parece. –Forçou um sorriso. –Eu que pagarei o jantar, e  não adianta questionar. Sou um cavalheiro, me ensinaram a ser assim e você sabe.
-Sei; então ... Você me liga depois para marcarmos o jantar?
-Certo. –Disse sorrindo. –Deixa eu te ajudar com isso. –Se referindo as coisas no chão. –Você pode se cortar.
-Tudo bem, então, obrigado por me chamar de burra.
-Eu não te chamei de burra.
-Não?! Então isso significa o que?
-Significa que eu me preocupo com você.

Miley soltou um gritinho abafado fazendo com que Nina e Ian, enfim percebessem, que não estavam sozinhos.

-Ahn... então, está aqui a sua maleta. –Ele disse sem jeito.
-E aqui está a sua câmera. –Sorriu. –Muito obrigada.
-De nada. –E entrou numa sala no final do corredor.

Antes que alguém pudesse falar algo, Nina entrou no elevador, apertou o botão de emergência e as portas logo se fecharam.

-Então... –Disse Monique. –Vocês que vão decidir para qual revista será o ensaio. Com licença. –E entrou em outro elevador.

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Prontinho, tá aí o capitulo e desculpem a demora. Eu estava arrumando umas coisas no blogger. Como podem ver, troquei a capa, BG, a fonte....então, o que acharam? Não foi dessa vez que vão descobrir quem é o marido da Vanessa 2BJS MUAHUAUHWUAH ( risada do mal). Espero que gostem.
Xx

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Sinopse :)

Amor. Uma palavra tão pequena, mas com um significado tão especial e importante para a maioria das pessoas, estando em algum relacionamento ou não.

Existem tipos diferentes de amor. Tem o amor platônico, tem o amor a primeira vista, o amor carnal... Existe também o amor verdadeiro, que é muitas vezes correspondido. Tem o amor possessivo, que na verdade nem merece ser chamado de amor, pois a pessoa se sente dona da “amada”.  E foi esse “amor” que lhe fez perder seu verdadeiro amor. Na verdade, foi uma chantagem.

Ou você deixa ela livre, ou eu a mato... na sua frente. E depois coloco a culpa em você e você vai apodrecer na cadeia e vai ficar relembrando cada detalhe da morte dela.

Essas palavras não saiam da cabeça de Zac e ele se viu obrigado a deixá-la ir.

Passaram-se exatamente três anos desde o ocorrido e a sua vida já não era mais a mesma. Havia desistido do curso de fotografia, já que lhe trazia varias lembranças daquela que um dia pôde chamar de “sua”. Se formou em administração e era o vice-presidente das empresas Pettyfer's , cujo o presidente era seu melhor amigo, Alex Pettyfer, e as vezes, Z era “quebra–galho” na agencia de modelos Destiny Hope da sua amiga Monique Coleman, como fotógrafo das aspirantes.

Da ex? Nunca mais obteve nenhuma notícia... Até a manhã de um dia ensolarado de verão quando precisou passar na agencia antes de ir para a empresa.

-Zachary Efron! –Gritava Monique eufórica.
-Já estou indo! –Berrou de volta.

{...}

-Sabe se já chegou as inscrições das novas aspirantes? –Monique perguntou animada.
-Chegou sim, e pelo que pude perceber, todas são muito talentosas e com personalidades diferentes. –Z respondeu.
-Isso é muito bom. E as inscrições das aspirantes internacionais, já analisou?
-Ainda não. Tem certeza de que é uma boa ideia?
-Claro que sim. É a Destiny Hope conquistando novos espaços no mundo da moda. –Disse com os olhos brilhando. –Além disso, são novos talentos, novos rostos, algo muito mais...exótico. O público gosta de novidade.
-Você quem sabe. –Disse abrindo a porta. –Ahn, me desculpe; não queria te “atropelar”. –Falou pra secretária.
-Sem problemas, querido. –Deu uma piscadela. –Senhorita Coleman, aqui estão as inscrições internacionais que foram feitas nas últimas 48 horas.
-Muito obrigada, Candice. Você pode se retirar agora. –Ordenou secamente e logo a viu desaparecer pela porta. –Argh, estou quase transferindo-a para alguma filial. –Resmungou.
-E porquê? –Zac perguntou sem entender.
-Ainda pergunta?! Ela tem uma queda por você. Queda não, um tombo... daqueles provocados por precipícios, no plural.
-Eu não acho; você está exagerando.
-O wallpaper do computador dela aqui na empresa é você. Já a peguei bisbilhotando minha agenda e acredito que estava atrás do seu número, já os que realmente deveriam importar, estão ao alcance dela, e para fechar com chave de outro, ela escrever “Mrs Efron” em uma página inteira. E o pior é que foi atrás de uma fixa de inscrição de uma modelo, ou seja, interferiu no trabalho.
-Entendi. –Murmurou confuso com as informações. Candice sempre pareceu agir normalmente com ele.
-Me ajuda a selecionar as internacionais? –Juntou as mãos quando viu que ele iria negar. –Por favor!
-Tudo bem. –Concordou revirando os olhos.

Candice tinha trago trinta fixas no total, e eles dividiram meio a meio. Zac separou por região: 4 da Austrália, 7 de Londres e 2 do Japão e as julgou juntamente com a chefe.

-Foi mal, Monique, mas acho melhor eu ir antes que fique muito tarde. O Alex vai ter que fazer uma viagem de negócios e vou precisar ficar no lugar dele, como sempre. –Se levantou.
-Poxa Zac, só faltam duas. Depois eu me desculpo com o Alex; por favor, fica.
-Ok. –Suspirou enquanto se acomodava novamente. O relógio marcava pouco mais das 9h da manhã e ele já estava se sentindo cansado. –Elas são da onde?
-Uma da Índia e outra da China.
-Tudo bem.
-Já vi que está cansado. Podemos pular a burocracia e fazer aquela brincadeira; o que me diz?
-Ok, você começa. –Z sorriu animado. Assim terminaria sua parte mais rápido e ele poderia ir para a empresa.
-O que você acha da indiana? –Ela perguntou fechando os olhos e puxando a fixa com a foto e os dados. –Temos uma Alessandra?
-Não, passou longe. –Riu. –Ela até que é bonita, bom, pelo menos o que está a mostra. O rosto está coberto, e apesar de ser uma bela foto, não consideraria apropriada para essa situação. É uma pré-seleção.
-Não enrole e fale o que você vê.
-Os olhos são à unica coisa acessível. Eles me lembram... Uma leoa, pronta para atacar, como também um cão indefeso. Eles têm uma determinação e um brilho diferente ao mesmo tempo; uma fragilidade não-tão escondida. É uma tal de Vanessa..... Hudgens? O quê?
-O quê? –Repetiu Monique assustada. –Não pode ser. –Disse analisando a foto. -Bom, é o que dizem os dados dela. Ela é bonita, ou pelo menos, os olhos são. É só o que a foto mostra.
-Lê a fixa completa em voz alta.
-Ok, ahn, vinte e um anos, olhos castanhos; sexo feminino; se considera branca; nascida no dia 14 de dezembro de 1988; tem 1m e 55cm de altura; pesa aproximadamente...
-Monique! –Zac já estava farto daquilo. Conhecia Monique e sabia que ela estava fugindo da única informação que realmente lhe importava.
-Está bem, me desculpe. Ahn, grau de escolaridade; zero filho e estado conjugal... Casada. –Engoliu em seco.
-Dava pra desconfiar.
-Mas aqui diz que ela veio sozinha e...
-Não importa!
-Pelo menos ela não tem tatuagem. –Sorriu sem jeito. –Ok, meu consolo foi péssimo, eu sei. –O encarou. –Zac, você sabe que se ela for pré-selecionada, é você que vai fotografá-la, certo? –Ele continuou encarando a mesa sem dizer nenhuma palavra. –Isso é um sim? Talvez? –Um celular começou a tocar antes que Monique falasse mais alguma coisa.
-Tenho que ir. –Z disse a beijando na testa e saindo logo em seguida.

{...}

-Senhor Efron, o senhor Pettyfer queria que você passasse na sala dele assim que chegasse. Devo alertá-lo que ele está nervoso; muito nervoso.
-Obrigado Jennifer.
-Disponha. –Sorriu.

Zac retribuiu o sorriso e se dirigiu a sala que ficava um pouco antes da sua. Bateu na porta e ouviu um pedido para entrar.

-Sou eu.
-Posso saber o porquê de você ter se atrasado? –Alex disparou irônico assim que ele fechou a porta. –Onde vossa excelência estava?
-Ela voltou. –Falou para o amigo enquanto sentia o nervoso finalmente se apoderar de si.
-Quem? –Arregalou os olhos. –Julyanna?
-Não, Vanessa; a minha Vanessa. E o pior, casada.

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Sinopse prontinha, girls. Está mais pra prólogo, mas não tem problemas haha. Espero que gostem.
Xx