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terça-feira, 9 de abril de 2013

Capítulo 7 – Dedicado a Paula + Respondendo aos comentários

Capítulo dedicado a Paula que sempre comenta. Muito obrigada florzinha pelo apoio <3 Obrigada também a quem comentou e espero que gostem do capitulo (=
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-Então, Vanessa, entendeu tudinho? –Alex questionou.
-Entendi. Tem certeza que é confiável? –Perguntou ela receosa.
-Tenho, a Monique que indicou. É só você assinar aqui e –virou a pagina– rubricar aqui.
-Eu, hm, poderia falar com meu marido rapidinho? Não pense que estou desconfiando, só quero avisar.
-Claro, eu te deixo sozinha se quiser.
-Não, a sala é sua, eu que tenho que sair. –Sorriu e se retirou da sala de Alex. Andou um pouco até encontrar área onde os funcionários tomavam café, e que por sorte, estava vazia no momento. Discou o número de Chace.

-Alô, quem fala? –Uma voz feminina do outro lado da linha questionou atendendo.
-Oi, é a Vanessa. Poderia falar com o senhor Crawford?                                                 
-Ele esta ocupado no momento. Gostaria de deixar recado?
-Quem fala? –Perguntou V.
-Justice. Victoria Justice.
-Então, Victoria. Eu sou a esposa do Chace e tenho certeza de que ele não estará ocupado para mim. Pode, por favor, chamá-lo? –Questionou V um pouco enciumada. Chace nunca tinha falado de uma secretária chamada Victoria.
-Senhora Crawford, é um prazer finalmente conhecê-la. O senhor Crawford está no meio de uma reunião muito importante e eu sou nova aqui... –V a interrompe.
-Ele não vai brigar com você e muito menos demiti-la, não irei permitir, até por que é uma coisa importante.
-Tudo bem, senhora Crawford, eu vou chamá-lo. Um minuto.

Victoria se encaminhou até a sala de reunião ainda preocupada. Que Chace não iria demiti-la, ela sabia, mas nada o impediria de tratar-lhe mal na frente dos outros. “Que se dane, é a esposa dele!” Respirou fundo e deu duas batidinhas na porta antes de entrar.

-Senhor Crawford, lamento incomodá-lo, mas a sua esposa está no telefone celular e diz se tratar de um assunto importante.
-Mais que droga, Vanessa! –Gritou ele. –Me da isso aqui. –E tomou o celular das mãos de Victoria. –Com licença, senhores, mas eu preciso atender. Enquanto isso deem uma olhada na próxima página que explica um pouco mais detalhadamente a ideia de levar a venda do nosso petróleo à América e ter um lucro percentual maior que o deles próprios. –E se retirou da sala.

–O que foi agora? –Grunhiu no telefone.
-É uma boa noticia, amor. –Falou ela tristonha.
-Desculpe, Vanessa, mas eu estou no meio de uma reunião com alguns dos empresários mais influentes ao redor do mundo. –Suspirou. –O que foi? –Perguntou ele docemente.
-É que eu fui aprovada para fazer o teste e agora só falta a sessão fotográfica. Também já fui na minha tia e ela mandou lembranças, e já me chamaram para ser a garota propaganda de uma linha de cosméticos; a Neustrogena, lembra? Eu ate uso, você sabe né?!
-Sim; parabéns, meu amor. Quando eu chegar aí, nós comemoramos. –Falou maliciosamente.
-Chace. –Falou envergonhada.
-É a verdade. Fico feliz por você estar conseguindo propostas, apesar de saber que não vou gostar muito da ideia de ter que dividir minha esposinha linda com as câmeras.
-Oh, Buda, eu mereço isso? –Riu.
-Não sei não, hein. Eu sou muito bom, lindo e sexy, eu sei. –Disse se gabando.
-Ha-Ha-Ha, nem se acha, né, amor?!
-Vai dizer que não é verdade?! Também sou “o cara” na cama.
-É, você é isso aí: Gato, sexy, inteligente, mas o cara... –E deu uma gargalhada gostosa, que o fez sorrir também.


-Engraçadinha. Mas você não sai perdendo. É linda, inteligente, talentosa, carinhosa, gentil e tem umas curvas que... ui, morena. –Fechou os olhos.
-Você está muito tarado hoje, sabia?
-É a saudade. Ah, morena, como eu queria te ter aqui nos meus braços para beijar, acariciar...
-Tá parecendo na cama, isso sim, seu safado.
-Estou com saudades de ter você dançando pra mim. Antes de dormir, eu me lembrei da sua dança, do seu movimento... Como eu te desejo, minha morena.
-Chace, para, por favor. Está me deixando sem jeito; estou corando aqui. –E abaixou a cabeça e cobriu o rosto com a mão livre.
-Tudo bem, eu vou voltar para a reunião. Quando você vai assinar o contrato?
-Não sei, ainda tenho que arranjar um empresário. O Alex disse que vai arranjar um pra mim. Parece que ele é amigo da Monique, dona da Destiny, e já está chegando aqui na empresa para eu poder conhecê-lo. Estava analisando o contrato dele ainda há pouco.
-Quem é Alex?
-Alex Pettyfer, dono das empresas Pettyfer’s. Ele é amigo da Ashley e da Monique, lembra?
-Sim, eu já ouvi falar dele. Vanessa, você já encontrou algum amigo? Digo, de quando você ainda morava aí. –Onde ele queria chegar? Será que falava de Zac?
-Não, apenas minha tia. Até cancelei a festa do pijama pois não tive tempo de ligar para as meninas e nem sei se vou sair daqui antes do anoitecer. Porquê?
-Por nada, apenas curiosidade. –Agora ela tinha certeza que era de Zac que ele falava. –Tenho que desligar, amor, depois te ligo. Beijos.
-Beijos, te amo.

-Nossa, que cara é essa?! Não sou tão feio assim. –Falou Z se aproximando.
-Não é nada. –Ela disse guardando o celular na bolsa. –Então, vou indo. –Tentou passar por ele que a impediu se pondo na frente dela.
-Você não me engana, mas já que não quer falar, não posso te obrigar.  Ainda me deve uma conversa, lembra?
-Aham, mas depois.
-Eu sei.
-Você contou para a Ashley sobre, hm... quando terminamos? –Perguntou ela tentando usar as palavras certas.
-Contei, mas no dia em que te revi, que foi ontem na verdade. Depois que ela te deixou em casa, eu expulsei o Alex do meu apartamento e nós conversamos, mas eu já ia conversar com ela antes mesmo de vocês se conhecerem. Nunca tinha falado de você pra ela e ia lhe contar ontem de noite, afinal, completou três anos, mas eu não sabia que vocês se conheciam. –Falou ele nervoso, não queria que ela soube-se mais do que deveria. –Porquê, ela comentou algo?
-Não, é só curiosidade.
-Aham, sei. –Falou ele. –O Alex está te esperando.
-Eu sei, obrigada. –E se encaminhou a sala de Alex. Vanessa estava estranha e Zac sabia o motivo: ela precisava desabafar sobre algo, provavelmente sobre eles dois. Ela iria desabafar com Ashley e parecia aliviada por não ter que contar sobre como terminaram, bom, a versão dela, mas ele já havia contado a Ashley o que tinha realmente acontecido. Ela nunca falaria para Vanessa da verdade, nem em caso de vida ou morte, mas também não contaria a Zac sobre o que elas conversavam. Como ele iria saber se ela ainda gostava dele ou se Chace tinha conseguido o que queria? ‘Missão impossível’ pensou Zac sorrindo e foi para a sua sala.

[...]

-Ha-Ha-Ha-Ha, Alex, você não presta! Seu amigo da onça. –Gargalhava Vanessa. Nem se lembrava da ultima vez que tinha rido tanto em sua vida como estava rindo naquela noite. Alex era um verdadeiro palhaço e ela estava adorando as piadas de como ele havia conhecido Zac semanas após o término deles. –Você não tem vergonha? Fica contando os segredos dos outros por aí.
-Segredo? Segredo? Todos sabem, querida, e todos viram! Se ele queria manter em segredo o como ficou imprestável e desorientado e sem ânimo pra nada depois que terminaram, o que me deu muito trabalho para fazê-lo ser o que é hoje, pois até debaixo do chuveiro eu tinha que jogá-lo, então ele é péssimo. Wow, meus segredos correm perigo ha-ha-ha-ha-ha! –Gargalharam os dois. Lágrimas escorriam pelos olhos da morena de tanto rir quando a porta se abriu.
-Nossa, que animação, ou seja, só podem estar falando de mim. –Disse Zac sorrindo e entrando na sala.
-Eita, se achou agora. –Falou Alex piscando para Vanessa que tentava controlar o riso.


-Aham, sei. Vocês por acaso sabem que horas são para estarem rindo desse jeito?
-Não, mas não deve ser tão... –Ela olhou o relógio de pulso –Wow, está muito tarde! Vai ser difícil pegar um táxi essa hora. –Comentou pensando alto.
-Eu te levo, ou melhor, o Zac te leva. Tenho um encontro e estou mais que atrasado. Ela vai me matar. –Alex disse se levantando apressado enquanto folgava a gravata e pegava o paletó da cadeira.
-Se você me disse-se quem é essa mulher misteriosa, eu poderia dizer a ela que estávamos numa reunião muito importante ao invés de estar jogando conversa fora com uma mulher, que é casada com um dragão se posso dizer assim. –Disse Zac zoando o amigo.
-Ha-Ha. –Alex forçou uma risada saiu da sala.
-Bom, eu tenho mesmo que ir. –Vanessa disse se levantando.
-Eu te levo.
-Não se incomode comigo, eu chamo um táxi e... –Ele a interrompe.
-Você mesmo disse que seria difícil pegar um táxi a essa hora.
-Mesmo assim, você não precisa se incomodar comigo.
-Qual é, Vanessa, eu não mordo e você sabe disso. Não vou roubar sua casa depois e nem nada desse tipo, é apenas uma carona. E é melhor você ir comigo do que com algum estranho a essa hora da noite e com essa roupa.
-O que tem ela? –Se olhou.
-Realça suas curvas te deixando mais bonita e sexy, se me permite dizer.
-Eu não sei. –E ficou de cabeça baixa tentando esconder o sorriso involuntário que surgiu com o elogio.
-Vanessa, é só uma carona. O que tem de errado nisso? Somos amigos, não somos? –‘Amigos’. Ela não queria ser amiga de Zac e não era medo dele fazer algo, e sim ela mesma. V estava descontrolada e fora se si. Sentia-se como uma adolescente de quatorze anos ao lado de sua paquera. Tinha medo de suas ações se ele se aproxima-se dela como estava fazendo agora...  “Será que ele tentará me beijar? Se ele o fizer, eu não sei se poderei impedi-lo e se ficaremos apenas no beijo, afinal, estamos sozinhos e...”.
-Vanessa, está tudo bem?! –Perguntou ele a milímetros do corpo dela, o que deixava ambos nervosos.
-Sim. –Sussurrou. –Vamos, eu te mostro o caminho. –Falou ela recuperando o folego. Porquê ela havia parado de respirar? “Estou ficando loura” pensou ela sorrindo enquanto esperavam o elevador privativo que era o único que funcionava até tarde da noite.
-O que foi? –Perguntou Z a olhando e notando o sorriso.
-Nada, estou apenas me lembrando do Alex. –Mentiu.
-E sobre o que conversavam?
-Conversamos sobre o quanto você ficou safado e mulherengo quando fui embora. Foi só eu virar as costas, né?! –Riu. Entraram no elevador e Zac apertou “G”.
-Meu Deus. E você acreditou nele?!
-Não duvido de nada, senhor Efron. –Riu. –Só não entendi uma coisa. Que “mulher misteriosa” é essa que você comentou?
-É uma que o Alex sai, mas ele nunca fala pra ninguém sobre ela.
-Nem pra você?
-Nem pra mim. Estranho, né?!
-Muito. Achei que fossem melhores amigos.
-E somos. Antes ele falava das namoradas, “peguetes” e até das prostitutas, mas desde que conheceu essa, nunca mais foi o mesmo. Ele era mais palhaço e muito mais safado, e agora não é nem metade do antigo Alex.
-Ele era pior do que isso? –Perguntou chocada.
-Era, e as mulheres adoravam. Acho bom ele ter tomado jeito, mas as vezes é chato apenas eu, o Scott e o Robert falarmos das mulheres e das nossas aventuras e ele apenas falar das antigas ou das prostitutas sem graça que ele pega de vez em quando.
-Hm. –Murmurou em resposta. Tentou esconder o quanto ficou incomodada com o fato de Zac ter tido experiências com outras mulheres. O elevador abriu-se e eles caminharam por aquele imenso estacionamento. –Então, se relacionou com quantas mulheres depois de mim? –Perguntou com uma estranha coragem e receio da resposta.
-Ahn, bom... –Sorriu –Você sabe... ér... você sabe. –Passou a língua nos lábios ressecados.
-Foram tantas assim que tem vergonha de me dizer? –Eles finalmente chegaram ao carro de Zac que estava estacionado em uma vaga VIP com uma plaquinha preta e letras douradas que dizia ‘Zac Efron –Vice presidente’.
-Não, só que é estranho falar isso pra você, mas... Para que você quer saber? Está com ciúme? –Perguntou ele divertido enquanto abria a porta do carro pra ela que estava com uma expressão de incrédula.
-Eu? Com ciúme de você? –Semicerrou os olhos. –Me poupe, Zachary! –Respondeu agressivamente enquanto colocava o o cinto de segurança.
-Aham. Demorou muito para responder, Vanessa Anne Hudgens... Crawford. –Disse ele enquanto sentava na cadeira de motorista e encaixava o cinto na trava.
-Zachary David Alexander Efron. –Falou ela séria, mas logo caiu na gargalhada juntamente com ele.
-Ok, você venceu. Meu nome é realmente horrível. –E ligou o carro.
-Não acho, eu sempre... Esquece.
-Não, se começou tem que terminar.
-Não, é serio. É idiotice e eu não quero falar do meu passado, e sim do seu. Vai me dizer que não pegou ninguém e que o Alex mentiu? –Perguntou ela sorrindo.
-Ha-Ha. Não, mas se você quer tanto saber, eu te conto, senhora Crawford.
-Segue reto duas quadras, depois vira para a esquerda e é só seguir em frente mais sete quadras e depois cuidado! –Gritou ela quando Zac freou bruscamente para não atropelar um ciclista. –Buda; ele se feriu? –Questionou saindo do carro. –Você está bem?
-Vanessa, volta paro o carro; eu resolvo. –Falou Zac. –Tudo bem, cara? –Perguntou ele estendendo a mão para ajudar o ciclista a se levantar.
-Estou bem sim. O erro foi meu que não vi uma pedra e perdi o controle, mas o senhor freou a tempo.
-Quer que eu chame um médico? –Perguntou Vanessa preocupada.
-Volta para o carro, Vanessa, eu já disse.
-Cala a boca, Zachary, você quase atropela o cara e... –O ciclista a interrompe.
-Eu estou bem, moça, ouça seu namorado.
-Ele não é meu namorado.
-Marido? –Perguntou reparando na aliança.
-Não, somos apenas amigos. Sou casada sim, mas com outro homem. Você está sangrando, ele está sangrando, Zac, e não me mande voltar para o carro porque eu não vou! –Cruzou os braços e o encarou.
-Eu estou bem, senhora, eu só ralei o joelho na queda. Vou ficar legal.
-Tem certeza? –Vanessa e Zac perguntaram juntos.
-Sim, podem ir. –Falou o ciclista com vontade de perguntar se eles tinham certeza de que não eram namorados pela sintonia.
-Tudo bem, então, me desculpe. Eu não queria... –Zac começou, mas logo foi interrompido.
-Sem problemas. Espera, eu conheço você. Zac Efron, não é?!
-Sim, e você?
-Matt Bennett. Estou cursando administração me inspirando no senhor e no senhor Pettyfer. O sucesso da empresa de vocês é assustador.
-Eu também tinha um ídolo; meu pai. Há alguns anos atrás, a empresa da minha família não me interessava, mas depois que eu conheci Alex, percebi que tinha jeito pra isso. Quando meu pai adoeceu, achei que tinha o dever de cuidar da empresa, mas meu irmão menor sempre teve interesse nela e eu só o tinha há pouco tempo. Então vendi 15% das ações que me pertenciam e junto com o dinheiro dos 19% das ações da empresa da família de Alex, montamos nossa própria empresa de seguros.
-Porquê vocês não continuaram na empresa da família de vocês mesmo? Não precisavam ser os presidentes, mas acionistas ou algo assim. Nunca entendi isso. –Matt disse curioso.
-Queríamos trabalhar juntos, ter algo só nosso. Não tinha como juntarmos a Imobiliária Efron’s com a Hollywood Records, que o pai de Alex comprou 69% das ações durante uma forte crise financeira. Como seria se juntássemos? Íamos vender casas que cantavam? –Riu, acompanhado por Matt. Vanessa escutava tudo com atenção. Muita coisa tinha acontecido na vida de Zac desde que ele a tinha ‘expulsado’ dela, muita coisa boa. Ela estava começando a achar que foi um impedimento, um encosto na verdade, na vida dele, afinal, se tivessem ficado juntos, seriam fotógrafos, o que tem aos montes em L.A. Mas não, Zac estava muito bem financeiramente, e feliz. –Mas acredito que outras empresas e outras pessoas também te inspiram.
-Algumas, muito poucas, mas a Pettyfer’s está no topo da lista. Vocês são tão jovens e já tem tanto sucesso, mas eu tenho que ir. Tenho um trabalho da faculdade para terminar; só fui à casa do meu amigo pegar o meu caderno que ele pegou emprestado, mas não vai poder ir para a aula amanhã. Foi um prazer conhecê-lo senhor Efron. –Falou Matt estendendo a mão.
-O prazer foi todo meu, Matt, e me desculpe mais uma vez. Se quiser, eu te levo.
-Não precisa, eu moro naquele outro quarteirão, lá na frente, mas obrigado.
-Você que sabe. Quando estiver atrás de um lugar para estagiar, a empresa Pettyfer’s estará de portas abertas; é só me procurar.
-Obrigado. –Disse Matt subindo na bicicleta para logo partir.
-Ok, vamos? –Perguntou Zac.
-Tik, e mais cuidado da próxima vez. –Disse V zangada.
-Eu estava tendo cuidado.
-Imagine se não estivesse. –E entraram no carro. O clima ficou tenso e eles não trocaram uma palavra sequer, a não ser V indicando o caminho de casa. Cinco minutos depois já estavam em frente ao prédio que Vanessa estava morando e Zac encostou o carro, mas não desligou o motor. Enquanto ela tirava o cinto de segurança, ele quebrou o silencio.
-Posso te fazer uma pergunta?
-Tik He, só não garanto responder.
-O Chace sabe que já nos reencontramos? –Perguntou ele se lembrando das palavras de Alex na noite anterior. “Não pode ser coincidência, Zac.
-Não. –Falou secamente. –E eu não sei ainda quando vou falar e se vou falar. Ele é um bom marido e muito companheiro, mas é possessivo às vezes e tenho medo da reação dele.
-Entendo. – “Bom marido e muito companheiro”. Só de imagina-lo tocando em Vanessa, Zac ficava enjoado. Se ele não tivesse ouvido a voz dele durante a conversa por telefone, ficaria na duvida se estavam falando da mesma pessoa.
-Então... Quer subir para tomar alguma coisa?
-Eu acho melhor não. –Se ele ficasse sozinho com ela, não sairia coisa boa. Quase havia lhe beijado na sala de Alex, porém no ultimo segundo recuperou a consciência de seus atos e não o fez. Graças a Deus, pois não queria levar uma bofetada dela, ou coisa pior.
-Por favor. Se não subir, vou ficar te devendo pela carona. Um copo de suco apenas. Você está sem comer desde a tarde na casa da minha tia. Eu que comi umas bolachinhas lá na empresa estou faminta, imagine você. Vamos, ou vai querer que eu te carregue? –Falou sorrindo.
-Nem se eu fosse uma pluma. Você é muito mole, Vanessa.
-Eu? Eu sou mole? Não sei onde e nem quando.
-Aqui e agora, e em todos os momentos e lugares. Eu subo, mas só um copo de suco.
-Tik He. –Zac abriu a porta do carro. –Não, espera. –Falou ela parecendo desesperada e Zac no mesmo instante fechou a porta.
-O que foi?

Ela respirou fundo e pensou se deveria continuar. Não queria dar motivos para Zac falar mal do marido, mas também não queria mentir. Desfazer o convite seria falta de educação e isso ela também não queria fazer.

 -Chace pediu, ou melhor, mandou o porteiro daqui me vigiar e avisa-lo quem entra e quem sai do meu apartamento. Eu posso ir na frente e você... –Eles ouviram batidinhas na janela dela. –Droga, olha ele aí. Com toda certeza já deve ter ligado para Chace e falado que... – Z a interrompe.
-Ei, calma. Ele não te viu. Os vidros são fumes se ainda não percebeu; é impossível ele te vê, só pode ver a si mesmo. Não tem outra entrada?
-Tem sim, mas... Ai Zac, que droga.
-O Chace sabe sobre Alex? –Perguntou ele pensando.
-Sim, porquê?
-Temos duas opções: Ou você desce mais lá na frente e deixamos o suco pra depois, ou entramos pela outra entrada e você me identifica para Chace depois como ‘Alex’, afinal, ele também é loiro dos olhos azuis e onde ficam as tatuagens dele, estão cobertos.
-Ele tem tatuagens?
-Algumas. –Deu de ombros.
-Você até que é inteligente, sabia? –Sorriu.
-Ha-Ha. Então, o que vai ser?
-Estou me sentindo como uma adolescente que tenta ir numa festa escondida dos pais. –Resmungou. –Da macha ré e pede passagem naquela garagem. Ainda não tenho o controle, mas se você buzinar, creio que ele vai abrir. Vai ficar desconfiado e olhar pelas câmeras de segurança e para saber aonde você estacionou. De Chace, eu cuido depois.
-Ok. –Ele fez o que ela disse e foi como previsto. O porteiro espiou pelas câmeras de segurança e assim que ela fechou a porta do apartamento, o seu celular começou a tocar.
-Are, tão rápido assim?! –Olhou para Zac. –Tik He. Tire os sapatos e os coloque no canto; costume indiano. –Encarou o telefone e respirou fundo antes de aceitar a ligação.

–Oi, amor. –Atendeu ela docemente e Zac riu silenciosamente pelo cinismo.
-Vanessa Crawford, que história é essa que você saiu do carro de um homem e que ele entrou no seu apartamento? Pode começar a explicar isso agora mesmo! E depois eu não tenho motivos para te vigiar, não é?
-Are Baba, será que da pra relaxar? Assim você me ofende, e eu posso explicar. É um amigo, o Alex. Depois que nos falamos, eu voltei para a sala dele e o empresário já estava la. Como tinha algumas coisas no contrato que eu não concordei, o Alex se ofereceu para modificar essas coisas, e com isso ficamos conversando e perdemos a hora. Ele me deu uma carona, e em forma de agradecimento, eu o convidei para tomar um suco. Você sabe que não gosto de ficar devendo nada a ninguém.
-Mas pela descrição do porteiro ele é muito parecido com um ex-namorado seu e... –Ela o interrompeu.
-O Zachary não é o único homem loiro de olhos azuis que existe na face da terra, até por que você meu amor, também é. –Falou ela sarcástica e com raiva. –Quer que eu ligue a webcam para você vê-lo?
-Tik. Três minutos.
-Adiós. –E desligou.

-Vanessa, você pirou? Como assim me vê? Eu sou o Zac, sabia?
-Eu digo que você foi ao banheiro e... Você tem alguma foto do Alex com alguma mulher?
-E eu por acaso tenho cara de homem que tem foto de macho no celular?
-Tem ou não?
-Eu tinha, mas precisei excluir por conta da misteriosa.
-Hm, então... Liga pro Alex do seu celular e eu converso com “ele” lá da cozinha, e aí eu programo meu notebook para desligar em três minutos e depois aviso para Chace por telefone que ele descarregou. Vai pra cozinha e fica de costas todo o tempo e haja como o Alex agiria, Tik?
-Sendo assim, vou ficar atrás de cerveja e pizza. –E sorriu.

Zac ligou para Alex e explicou a situação. Ele sabia que era a maior idiotice se passar pelo amigo, pois o porteiro poderia reconhecê-lo e também, por que Alex o zoaria pelo resto da vida.

-Entendeu tudo, né? Pergunta se tem cerveja e só. Nada de puxar assunto e nada de Zac Efron. –Falou Zac.
-Aham, eu não vou prejudicar o “menininho que tá tentando colocar chifres”, coisa linda. –Fez voz de criança debochando do amigo.
-Alex, para. Depois você me zoa, e eu não estou tentando colocar chifres em ninguém.
-Aham. –Falou com ironia e riu.
-Vai se ferrar, cara. –Bufou. –Ela está quase conectada; vê se não vai falar besteiras. Nada sobre Zac Efron.
-Já entendi, senhor Pettyfer.
-Ok, parem os dois. Ele já chamou na web; vaza Zac. Certo, aceitando em três... dois... um e, olá amor. –Sorriu falsamente.
-Oi, cadê o cara?
-Na cozinha, e eu também estava morrendo de saudade. –Falou irônica.
-Porquê está assim?
-Assim como?
-Assim, com essa cara de poucos amigos.
-Ah, “assim”. Não sei, acho que é porque meu marido não confia em mim, mesmo depois de dois, quase três, anos de casados, sabe?!
-Vanessa, não comece. Você é muito bonita e os homens dai são uns tarados e... –Ela o interrompe.
-E você não confia em mim, eu sei.
-Não é isso, amor, eu me expressei errado. Me desculpe. Eu confio sim em você, mas... –Ele agora foi interrompido por Alex que já estava farto daquela conversa.
-Vanessa, não tem cerveja, não? –Gritou Alex pelo celular de Zac.
-Não bebo, e tem o suco. Ele não ficou tão ruim, vai. Chace, aquele é o Alex. –E virou o notebook para a cozinha, e Chace viu um homem de costas revirando a geladeira do apartamento.
-Não ficou dos piores, mas é que...
-Aqui não é a casa da mãe Joana e nem dos seus amiguinhos; é de uma senhora de respeito e...
-Blah blah blah, credo. Mulher moralista. Não sei como seu marido aguenta. Só com muito amor e muito sexo, viu? E olhe lá.
-Você que é um desocupado sem noção.
-Não sou desocupado, tenho uma empresa, queridinha, e também não sou sem noção, se não a empresa já teria ido pro brejo.
-Aham, e os acionistas e os outros funcionários não fazem diferença, né?! –Riu. –Amor, ele é um galinha de primeira.
-Mas eu nunca peguei e nem vou pegar mulher de amigo meu, ou amigas. Sou safado, mas nem tanto.
-Pois é. Vê se não tem refrigerante por aí.
-Ok.
-Além de safado, é folgado. Tenho pena da mulher que for casar com você.
-E quem disse que eu quero casar?
-Oh Buda, seria melhor ter vindo de táxi.
-Como se você fosse conseguir. –Debochou. –Vou beber leite. –E Zac tirou o garrafão de leite e balançou, mas não ficou de frente e nem de perfil um segundo sequer. Ele destampou o leite e fingiu que ia beber na boca.
-Na boca não, Alex! –Vanessa gritou e virou a web pro outro lado da sala antes de correr para a cozinha.
-Vanessa? –Chace gritou.
-Só vou matar o Alex por contaminar meu leite, amor, já estou voltando.

O celular de Vanessa começou a tocar. Como ele estava do lado do notebook, ela precisou voltar para a sala e sentou na poltrona onde estava antes e atendeu.

-Oi, Tizz.
-Vanessa, te acordei? –Perguntou Ashley do outro lado da linha.
-Não, estou acordada e com o folgado do Alex aqui em casa por culpa de uma carona, acredita?
-Só lamento. Vai ser difícil você expulsá-lo daí, ainda mais se tiver cerveja e pizza. –Riu. –Posso falar com ele?
-Claro. Alex, a Ashley quer falar com você.
-Ah, não. Eu já desliguei o celular pra não falar com ela. –Disse Alex.
-Alex, cuida logo que –Vanessa olhou para o notebook –Chace, meu notebook tá descarregando, vou buscar o carregador e –O computador apagou – Chace? –Sem resposta. –Descarregou. –Disse ela sorrindo.
-Deu? –Zac perguntou.
-Sim.
-Yeah!. –E ergueu os braços.
-Yay!–V ficou batendo palminhas que nem uma criança.
-Ééé, tchau. –Disse Alex indiferente e desligou.
-Eu hein. –Falou V.
-Devia estar na cama. –Zac explicou.
-Olá, estou sobrando aqui. –Gritou Ashley.
-Loira, é o seguinte: Não é o Alex que esta aqui em casa, e sim o Zac. Eu disse que era o Alex por que não quero meu marido reclamando. Estou sem paciência pra ele.
-Ah, entendi. Era com o Zac mesmo que eu queria falar. Só pedi pra falar com o Alex por que liguei pro celular do Zac e só dava ocupado e pensei que eles poderiam estar juntos.
-É por que o Zac ligou pro Alex do celular dele. Vou passar pra ele, Tik?
-Tik. –Riu. Zac pegou o celular.

-Oi, baby. Aconteceu algo? –Perguntou Z preocupado.
-Zac, aconteceu sim. Acabaram de me ligar anonimamente e disseram que o Scott estava me traindo. O que eu faço? –Perguntou ela chorosa.
-Ashley, relaxa. O Scott te ama, ele não seria capaz de te trair.
-Será? –Perguntou temerosa.
-Ashley, confia nele. Sem confiança, nenhuma relação dura. Ele te ama e você o ama, afinal, vocês estão noivos. Até por que ele sabe que eu o mataria e o Alex e o Robert ajudariam a enterrar o corpo, e mais, ele não ganharia nada com isso.
-Ai Zac, como você me acalma. Obrigado, baby.
-Pode sempre contar comigo, baby, você sabe disso. Relaxa, viu? E da próxima vez que te ligarem em anônimo, diga para a pessoa em primeiro lugar se identificar, e em segundo, que é melhor pararem por que se não, essa pessoa vai se vê comigo por que você ninguém engana, ouviu?
-Ouvi, senhor Efron. –Riu. –Obrigada e boa noite. Beijo pra você e pra Vanessa.
-Boa noite. Beijo meu e tenho certeza que da Vanessa também. –E desligou.

Vanessa estava distante, pensando em como Ashley e Zac eram amigos, companheiros, quase como irmãos de sangue. “Será que eles já...” pensava ela quando Zac a interrompeu.

-Vanessa, tá tudo bem? –Perguntou preocupado.
-Ahn? –Acordou dos pensamentos.
-Perguntei se está tudo bem.
-Ah, sim. Está. Eu só estava pensando.
-Em que, posso saber? –Perguntou divertido.
-Acho melhor não. –Falou receosa.
-Tudo bem, já entendi. Está com algum problema, mas não quer me contar. Eu entendo, mas saiba que pode sempre contar comigo.
-Eu sei. –Falou ela sincera.
-Então, bela foto essa sua e do Chace. –Disse lhe entregando o celular.
-Ah, obrigada. –Falou sem jeito. –Tínhamos acabado de chegar no final da Muralha da China. Uma vista linda.
-Imagino. –Sorriu. Se ela soubesse como aquilo doía para ele. –Então, eu vou indo. Não quero mais te perturbar.
-Não precisa ir se não quiser. Desculpa, eu...
-Ei, relaxa. Não precisa ter vergonha de mim. Você precisa descansar e eu também. O dia foi puxado e eu já passei tempo demais aqui.
-Mas você nem comeu nem nada. Não se preocupe comigo eu... –Ele a olhou e ela se calou. Ela falava de forma tão apressada, parecia que necessitava da presença dele ali, como se estivesse com medo de ficar sozinha, o que era patético. Vanessa já era bem crescidinha e já tinha dormido só na noite passada. –Ma-mas se quiser ir embora, eu entendo. –Falou gaguejando e abaixando a cabeça. Ela queria ficar mais tempo com ele, mas não poderia forçá-lo a isso.
-Vanessa, o que é isso? Não precisa se preocupar tanto comigo sendo que a única pessoa que realmente importa aqui é você. Eu não estou com raiva. Não estou me sentindo obrigado a ir embora, e muito menos a ficar. Não precisa você abaixar a cabeça com vergonha de mim, você não me fez nada. Só estou tentando fazer o que me parece bom a você. Se quiser que eu vá, eu vou, mas se quiser que eu fique, eu fico, mas, por favor, nada de me tratar como se eu fosse algum estranho que não sabe o que se passa nessa cabecinha quando você age dessa forma. –Disse pegando no queixo dela delicadamente e ergueu-o em seguida. –Você está com algum problema, e está na duvida se me conta ou não. Acho melhor me contar, por que assim não dorme com a consciência pesada. –Disse afastando uma mexa do cabelo moreno que tapou-lhe parte do rosto.
-Ai, Zac... É complicado. –Disse ela afastando a mão dele com brutalidade, ignorando totalmente o carinho. Porque ele a conhecia tão bem? Céus! Ela mudou tanto e agora tinha medo se era bom ou não se abrir com ele, mesmo ele dizendo que eram “amigos”. Ela não queria assusta-lo com a nova ‘Vanessa’.
-Descomplique, e me desculpe se te ofendi, apenas quis fazer você se sentir melhor. –Falou ele tentando aliviar o clima.
-Tudo bem, eu que sou grossa mesmo. –Sorriu sem graça. –Tik He, vou tentar. –E fez sinal para ele sentar. Ela sentou-se logo em seguida e após respirar fundo criando coragem, simplesmente gesticulou e disse: –Não sei por onde começar.
-Comece pelo começo.
-É complicado, como eu já disse.
-Vanessa, é a respeito do que afinal?
-........ –O ambiente ficou silencioso e os olhos de Vanessa começaram a brilhar de forma perturbadora e depois de alguns segundos, algo desceu pela sua face. Era uma lágrima, grossa e dorida. Era a primeira de muitas que viriam mais tarde.
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Respondendo aos comentários:

Paula: Você não viu nada ainda KKKKKKK obg *o* espero que goste desse também, é todo seu (=

Lary: Amiga, você não viu nada ainda KKKKK Tu é CDF amiga rçrç sem problemas <3 Te digo a mesma coisa. Quando tu juntar lá nos teus, a gente conversa u,u

MyaH :Obrigado <3 Espero que goste desse tbem Xx

Alinne: MUITO LINDO ISSO, FICAR RINDO DA DESGRAÇA DOS OUTROS U.U KKKKKKKKKKKKK Tia Carla conquistando todo mundo <3 Quando o Chace chegar em L.A. a gente conversa sobre isso, abiga u,u

Anonimo: Postado KKKK Xx

Anonimo: ESTOY AQUI \O/ KKK ta postado u.u espero que goste Xx